sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A DEUSA MÃE DA VIDA E DA MORTE, por Artur Felisberto.

AMMUT. 1

TAVERET. 3

CROCODILO.. 5

HATHOR/HET-HERET. 7

MEHET-WERET. 9

MUT. 10

A DEUSA DA "FACA SAGRADA". 11

 

AMMUT

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Figura 1: Anpu usa a «estranha leveza do ser» da verdade para pesar os pecados das almas enquanto Ammut, a tão monstruosa quanto fantástica Deusa Mãe Terra espera a sua presa cheias de pecados. No fundo estamos perante uma metáfora que tem tanto de cínico quanto de terror infantil e que anda em torno da evidencia de que nascemos do pó e a ele voltamos, quanto da vivência da dura lei da selva!

Ammit - An Egyptian demon; sometimes clearly female and human, sometimes with the head of a crocodile, the torso of a wild cat and the hindquarters of a hippopotamus.

Ammit ("devouress of the dead") sits under the Scales of Justice, in the Hall of the Two Truths, in the House of Osiris. When a person dies and after performing the necessary rituals, he is taken there by Anubis, in his role as psychopomp ("conductor of souls"), to be weighed. Here he will have a chance to defend his deeds in his previous existence. The role of the prosecutor is for Thoth, the god of wisdom. Osiris sits on his throne as the judge, accompanied by the goddesses Isis and Nephthys.

Eventually the heart of the deceased will be placed on one of the scales and a feather, from the headband of Ma'at the goddess of truth on the other. If the heart under the weight of its sins, weights more than the feather, then Ammit will appear from underneath the scales to devour it. This means the end of the soul and there will be no chance for a further existence.

A morte era uma deusa nocturna porque as mortes ocorrem naturalmente sobretudo à noite por motivos seguramente relacionados com ritmos biológicos circadianos, particularmente o de Cortisol!

                                                    > Achamoth > Eshmot => Asmodeu.

                            *Ashma-Mut > Achamot ó At-Ama-at > Tiamat.

Ammit < Ammut < *Ama-Mut, um redundância (resultante do facto de os seus adoradores se terem esquecido do significado do nome de Mut?).

Sophia-Achamoth - Mother Goddess Who gave birth to the creator of the material universe, according to early Gnostic Christians.

The Gospel of Philip = Echamoth is one thing and Echmoth, another. Echamoth is Wisdom simply, but Echmoth is the Wisdom of death, which is the one who knows death, which is called "the little Wisdom".

Claro que não existem sistemas ideológicos de coerência indefectível pois, de outro modo, teríamos de por em causa a possibilidade de existir qualquer tipo de credibilidade na mitologia. Como tem sido isto o que o dogmatismo nos tem ensinado somos obrigados tanto a rever a infalibilidade papal como a aceitar a existência de incongruências aleatória implícitas a todos os sistemas humanos de comunicação.

Taweret = She combines the powers of a hippopotamus, crocodile and a lion in her. But her pregnancy also shows that she is a loving and caring gentle mother. So it is clear that she combines the attributes of all old mother goddesses: the powerful, destructive as well as the sweet and loving. The chief opponent of Set was the hippopotamus goddess Reret, who was believed to keep this power of darkness securely fettered by a chain; this goddess is usually represented with the arms and hands of a woman which are attached to the body of a hippopotamus, and in each she holds a knife. Her temple was called Het-Khaat. The duty of the goddess was to keep in restraint the evil influence of Set and to make clear a way in the sky of the birth of Heru-sma-taui, whom Dr. Brugsch identified with the spring sun; the texts, however, make it clear that Reret was nothing but a form of Isis. [1]

De resto, o som dos ritmos que nos ferem os ouvidos não passa por ruído enquanto o não aprendemos a dançar? Vem tudo isto a propósito de Reret ser o oposto de Set e mesmo assim ser uma deusa hipopótamo como Ammut!

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Figura 2: Taweret[2] = Ammut.

Esta representação não deixa margem para dúvidas de que Taweret/Ammut era uma deusa compósita com personalidade maternal do hipopótamo e com a crueldade do crocodilo!

Esta é também a personalidade das «avós», tão mais carinhosas que mães quanto mais velhas rabugentas que madrastas e, por isso mesmo, metaforicamente adequadas à função de eternas castigadoras dos que não cumprem as suas divinas vontades!

Ta-weret acquired an evil reputation because she was said to have been the concubine of Seth, the brother and murderer of Osiris. This is somehow confusing, because she is also said to be the mother of Osiris.

When she sided with Horus in their dispute over who was the rightful claimant to the throne of Egypt following the death of Osiris, she showed her kinder nature.

A confusão não é assim tão grande porque se levanta a mesma suspeita em relação a Isis pois que, admitindo como fisicamente impossível que Horus tivesse sido gerado a partir do pénis mutilado de Osíris, Isis teria que ter sido fecundada pelo irmão sobrevivente que era Set, aliás dentro duma lógica sucessória semítica que ainda era bem conhecida pelos judeus do tempo de Jesus Cristo. De resto, a história de Osíris pode ter andado ainda muito mais mal contada do que aquilo que transparece desta leve suspeita porque, se havia quem dissesse que Anubis seria filho de Osíris e Neftis, sendo esta esposa de Seth, seria porque existiu adultério suficiente para ter sido este o motivo das grandes tragédias que se seguiram e que foram o mote para glosadas variantes culturais de romanescos mistérios e ritos de «morte e ressurreição». Nesta história Isis só teria a ganhar em vingar-se da irmã mantendo o mistério da superioridade moral de Osíris para com ela manter para seu filho Hórus a precedência sobre Anubis em mais uma variante das rivalidades familiares do tipo Hermes (< Hor-Makis) & Apolo (< Anpu-lu)!

 

TAVERET

Ora se Set era o deus das trevas nocturnas, seguramente apenas por metafórica conotação entre a negatividade implícita nos incómodos da escuridão e a que era atribuída a Set por mero preconceito ideológico, Ammut era a deusa das «trevas eternas» que devorava o coração dos que morriam com almas impuras. É que se a regra entre humanos é a da diversidade de temperamentos e maneiras de ser entre os animais a regra é a da uniforme falta de singularidade psicológica pois que «de noite todos os gatos são pardos» e «os burros são todos iguais»!

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Figura 3: Taweret is also a mother-goddess who wears the solar disk and the cow's horns to symbolize how she helps in the daily rebirth of the sun. In the sources she is attributed as the eye of sun-god Re, his daughter, together with Sekhmet, and the mother of Osiris and Isis.

Ora, Ammut tinha pelo menos a bunda de hipopótamo o que deixa a suspeita de que teria algo a ver com a mesma deusa hipopótamo pois se é semiologicamente aceitável a existência dum politeísmo nominalista, por mera polissemântica, mais difícil seria aceitar que existissem vários animais divinos cuja pluralidade de heterónimos não correspondesse à mesma entidade, pelo menos na sua origem mitica. A verdade é que algumas configurações de Taweret são idênticas a Ammut.

Assim sendo, começamos a entender a antinomia metafórica entre Seth e Reret.

Like many goddesses she who's name means "The Great One"  or "The Great Lady" had many names and due to the different spelling systems in Egyptology many different transcriptions of her name. Taueret, Tauret, Taurt, Tauerert, Ta-weret, Tauris, Rert, or Reret, Apet, Opet, Ipet, in greek language: Thoueris, Thoeris, Toeris. It is possible that Ta-weret is even mentioned in the old testament  under the name Behemoth (hebr. "large beast") (Hiob 40, 15-24).

Os diversos nomes referidos podem ser resumidos em 3 grupos:

Taurt < clip_image004 = T-Hor-e-t, «a divina cobra» (= Opet)

= Tauret > Taurish > Tauris.

                < Taueret < Ta-Ver-et, Lit. "Great (Wer) Female (et) of the Land (Ta)". O facto de Ta ter significado terra no Egipto permite postular com segurança que derivou do sumério Ki.

Sumer. Ki > Proto-grec. Te > Ta.

< Sa-Ker-(at) < Sacar-at, lit «a esposa de Sacar», e por isso mesmo, Sr.ª da Aurora e do Parto < *Ash-Kur-at

=> «zigurate», lit. “templo da sagrada montanha do fogo eterno dos vulcões” ó o templo “montanha da aurora”!

=> Ka-phur-at, Lit. “a cobra sagrado que transporta a vida eterna”!

Rert < Reret < (Taue)-Reret < Tauerert < Tawer-her-ash < Ki-Kur-Kur-Kiki, lit. «A que vai do horizonte (Kiki) ao Kur e do Kur ao horizonte», uma forma primitiva, simples e infantil de descrever a alternância dos dias e das noites sob os auspícios maternais da deusa da Aurora > Cald. Kurkurrat-ili[3].

3º Apet < Aupet < Opet < *Ophi-et, lit. «a cobra fêmea»< hauphi-at < Kauki-at < *Kiki-at > Iwet > Ipet.

É bem possível que Ta tivesse originalmente tanto a conotação de terra, que veio a conservar no Egipto, como a de um artigo definido, ou seja o nome genérico de «toda e qualquer coisa que» está no seio da grande Terra Mãe Natureza, que veio a conservar nas línguas egeias! Então, Taweret não seria serão «Aquela que é» a esposa de Wer, o deus da guerra, responsável pela maioria dos mortos que alimentam a Terra Mãe. De facto, nos tempos primitivos em que o homem era um animal para a guerra e para a caça. Estes eram também seres para a morte precoce sendo esta a principal razão pela qual era curta a longevidade do homem primitivo!

Esta etimologia confirmar-se-á mais adiante com a inferência explícita da relação do nome desta deusa com o de outros deuses mortíferos, como a canaanita Mot, a deusa grega Ker e o nome latino para a «morte» e para Marte, deus da guerra e mera variante de Bel/Wer. Na verdade, uma deusa que simbolicamente só tinha de pacifico a sua relação morfológica com o hipopótamo pelo lado ternurento da sua função de deusa do parto, só poderia ser uma deidade de conotações terríficas representadas na sua morfologia de deusa de cabeça de leão como a violenta Sekhmet e com o mais voraz dos predadores reptilíneos que era o crocodilo!

As variantes gregas dos nomes de Tauret pouco mais fazem do que demonstrar que o étimo -at/-et era equivalente do étimo -ash/-ish de que teria derivado o genitivo latino -is.

Quanto a Behemoth temos:

Behemoth < Wekemut < (He) Kiamut > Tiamat ou, para Kiki, enquanto Terra Mãe, º Ama =>

Kiki-mut < Ma-mut > Ammut, o que mais uma vez demonstra que os sentidos derivam mais das mesma fontes culturais de que são gerados os nomes dos deuses do que o contrário!

Reret era a variante de Taweret na linha etimológica da Aurora, a deusa da «vitória» (< Wiki-tauria < *Kiki-Kur-ya) da luz do dia sobre as «trevas» (< Lat. tenebra < *Tan-Kephra, lit. «a *Kiphura que transporta a cobra solar») da noite!

Aurora < Hauhaur(ish) < *Kurki-Urash < Rê-Rê-at > Reret.

Como parteira que era de Rê, o sol, Taveret passou a ser também protectora dos partos dos humanos, razão pela qual ela era também a deusa da faca, não apenas de cortar o cordão umbilical como sobretudo das artes culinárias de *Kima e todos os seus preparativos e antecedentes de recolha alimentar!

Pregnancy, birth, and its aftermath were times of great risk for both mothers and their offspring, and Ta-weret was one of the goddesses who offered protection against the dangers involved. Her grotesque appearance was probably meant to ward off malicious spirits and to harness the terrifying powers of the hippopotamus, lion, and crocodile so that they might act as protection for women and their offspring.

 

CROCODILO

Obviamente que um dos animais que no Nilo mais almas levava para o outro mundo era o crocodilo razão pela qual este animal foi adorado como deus tanto na forma Sobek como fazendo parte da mitologia de Taveret.

Sebek < Sobek < Kau-| Weco < Kiku

                                                  > Baco.

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Sebek (Sobek) = An ancient Egyptian crocodile god, sometimes identified with Re or with Seth, and regarded as the son of Neith. He symbolized the might of the Egyptian pharaohs. His cult was widespread, but the center of his cult was the Faiyum (later also Kom Omba and Thebes). Sebek is depicted as a crocodile or in human form with the head of a crocodile. He was crowned either by a pair of plumes or by a combination of the solar disk and the uraeus. Worshipped at the city of Arsinoe, called Crocodilopolis by the Greeks. Sobek was worshipped to appease him and his animals. According to some evidence, Sobek was considered a fourfold deity who represented the four elemental gods

(Ra of fire, Shu of air, Geb of earth, and Osiris of water). In the Book of the Dead, Sobek assists in the birth of Horus; he fetches Isis and Nephthys to protect the deceased; and he aids in the destruction of Set.

Este filho da Noite era, afinal Dionísio, filho de Isis / Taveret.

Chenti-cheti = An Egyptian falcon-god, but originally a crocodile god.

Chontamenti = The Egyptian god of the dead and of the land of the west. He was portrayed as a dog, or as dog's head, with horns.

Petesuchos = An Egyptian crocodile-god.

Como Isis foi o protótipo mais conhecido das virgens negras antigas Hórus teria sido, antes de vir a ser um deus falcão, um deus crocodilo como Chenti-cheti ou Cherti-Che®ti.

 

Ver: KHEPRI, O «ESCARAVELHO» (***)

 

Chontamenti < Chenti-amenti > *Chenti-Amentu.

Esta variação dum deus de transporte com cabeça de cão, que viria a especializar-se no papel de Anubis, era mis uma variante das anteriores o que faz pensar na existência de pelo memos três variações regionais de deuses de transporte, seguramente relacionados com teorias míticas colaterais dos animais de transporte das almas relativas ao papel dos predadores e oportunistas que mais frequentemente consumiriam os cadáveres expostos na natureza: as aves de rapina, os canídios e os crocodilos do Nilo. Obviamente que *Chenti-Amentu está em relação com a deusa crocodilo Amentu.

Petesuchos constitui um mistério etimológico bem mais difícil de desfazer. No entanto, podemos experimentar a seguinte abordagem:

Petesuchos < Pete-Chu | Peteshu ó Shupte®  ó Teshub | -sos.

                    < Pote®- | Shosus < Sokuk < | Sobek.

Esta abordagem tem a vantagem de nos permitir correlacionar Petesuchos com Sobec bem como suspeitar que estes teriam sido outrora deuses atmosféricos e jupiterianos, remotamente relacionados com o petacho de Hermes.

 

Ver: PÉTAÇO DE HERMES (***)

 

Um dos epítetos destes deuses infernais e da aurora teria dado nome ao crocodilo moderno.

«Crocodilo» < Lat. crocodilu < Gr. Krokódeilos < *Kor-Kau-Dil(ush) <=

Kur-*Kau-tel > Kur-caudilho, lit. “o Senhor do Kur” ou

< Kur-*Kiat-| ilu | => Ker-wiet < Tiweret < Taweret.

Notar que Dilfar era o nome de Lúcifer entre os sumérios.

 

HATHOR/HET-HERET

Mas, sendo Auramooth = Aur-Amau-at, literalmente a esposa de Aura-Ama < (Kar)-Amen, é-nos permitida a suspeita de que se soube sempre, desde a Suméria ao Egipto e na Grécia clássica, que era a Deusa Mãe quem paria o sol, tenha ele sido Shar, quando parido por Inana/Ishtar, Hórus por Hathor ou Isis, e Eros do amor quando filho de Afrodite! E é então que estamos à altura de compreender o nome arcaico de que descende Afrodite < *An-Kur-Kiki, a montanha sagrada da aurora de Ninhursage, entre a terra e o céu!

Existe pelo menos um autor, José Pijoan, [4]que na pag. 266 do Volume I da História do Mundo refere a representação duma deusa alada sobre a parede do sarcófago de Ramsés como sendo *Nefer, a irmã de Isis era.

Amenta: This symbol represents the Underworld or Land of the Dead. Originally it meant the horizon of the sun set. Later, it became the symbol of the west bank of the Nile, where the sun set and also where the Egyptians traditionally buried their dead.

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Nesta representação da suposta *Nefer  vemos a deusa transportando o sol à cabeça como Arbela mas na forma do falcão de Hórus empoleirado no síbolo Amenta. Sendo assim, Isis e Neftis seriam uma evolução posterior a partir do conceito original...

*An-Kur-Kiki = An-Kur > Nefer + Kiki > Nefer-Titi > *Nef(er)tis.

Enquanto conceito relativo ao culto dos mortos não é difícil encontrar no termo Amenta (< *Ama-Antu > Mamentu) relações entre a Antu suméria e as «antas» ibéricas pois que o seio que dava à luz o sol quotidiano da manhã era o mesmo que o recebia depois de morto no por do sol!

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Figura 4: Na página 269 desta mesma obra a deusa representada diante de Horemhed num fresco dum túmulo do vale dos reis com as insígnias da Hathor, enquanto deusa mãe que faz nascer Hórus do mundo dos mortos, seria essa mesma *Nefer!

Se olharmos para esta figuração do falcão empoleirado no hieróglifo de Amenta teríamos um termo composto Hur + Amenta < *Kur-Ama-Antu > Aur-a-Mauit > Auramooth, um dos nome de Mut enquanto Deusa Mãe da aurora primordial! Esta deusa primordial seria tanto Tiamat como Artemisa < An Kur-Ki-Amat < Ki + *Kur-Ama-Antu e esta > Ama + *An-Kur-Kiki!

 

*NEFER = NETER

Então, *Nefer seria como se fora tanto Néftis quanto Hathor. Ora, mesmo sem este apoio algo equívoco, ao estudar as variantes e as relações destas quatro deusas egípcias clássicas fica-se com a impressão de ter existido entre estas deusas uma cumplicidade idêntica à que vamos encontrar entre deusas gregas equivalentes (Afrodite, Atena Artemisa e Hera). Todas elas seriam variantes evolutivas duma mesma arcaica deusa mãe de que *Nefer seria um dos elos perdido e não tanto este meio equivoco historiográfico! Porém, de todas estas arcaicas Deusas Mães da «Natureza» as deusas do amor como Hator e Afrodite seriam as mais amadas das mães do quotidiano nascimento do divino deus menino que era o sol!

                    < *Natur-ischa ó Neter-Kiki

«Natureza» < Lat. natura???

«Nutrir» < Lat. nutrire < Netur-ir < Ant. Egip. Neteru, epíteto de Hator, a deusa «vaca» do amor e da fertilidade, enquanto Mãe Natura (= Natureza) < *An-Kaur, lit. Sr.ª Vaca.

= a que transporta o Sr. do céu e o alimenta com o leite da via láctea!

=> «Alimento» < Lat. alimentu < Harime-Antu < *Kaur-Ama-Antu => Karmen-tu, Lit. Carmen, a vaca que sustenta o boi, «filho de deus», o Minutauro

=> «Sarmento», o sustento da uva.

Assim, podemos esquematizar as seguintes conclusões:

A oriente, e também na Grécia helénica por via anatólica, persistiu a tradição do nome da Deusas Mães da «Natureza» com as formas variantes em torno do nome de Ki, *Kaki-at, tais como: Ishat, Hepat, Kaushka, Hekat, Tikê, Tétis, etc, a partir de *Ki-ki.

A cretense *Kertu ó Ishtar, a partir de *Kur-at.

Neter-khertet = A common name for the abode of the dead. It means the "divine subterranean place."

Afrodite e Astoret seriam formas intermédias, a partir de *Ki-Kur-at; e ainda, mas menos, Cibel e Hator, a partir de *Ki-Kur.

A ocidente, a latina Natura teria derivado dum nome minóico anterior que deu origem ao egípcio *nefer / Neter, a partir de *An-Kur.

Nefritite e Anfitrite, a partir de *Ki-Kur-Kiki.

A verdade é que na representação de Hathor, enquanto deusa do templo místico Akhet Hwt-Hrw, vemos o disco solar entre os cornos da vaca sagrada da aurora e o conceito Akhet (a word meaning "brilliance" "emergence" and "radiant place"), relativo ao sol nascente no vale da dupla montanha sagrada que eram também uma figuração dos seios montanhosos da deusa mãe! De resto, são várias as tradições que se referem Hathor como antiga deusa mãe de Hórus!

Hwt-Hrw < Hiwet-Haru+ Ma <=> Mawet-*Kartu => MHt wr.t.

Figura 5: Akhet Hwt-Hrw: This translates loosely as "Radiant Place of the Goddess Hathor."

As noted in the Precepts and Beliefs of Akhet, Ancient Egyptian Religion holds that the Divine - Neter - is One and all inclusive, yet it manifests itself in many forms. Although we honor all Names of Neter, this temple is largely dedicated to the worship of Hwt-Hrw, the Goddess Hathor. Because of this many of the ceremonies and festivals observed by Akhet revolve around Her worship and the worship of Neteru (plural for Neter) who are strongly associated with Her.

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MEHET-WERET

Thus established as the "mistress of the sky", Hathor's identification with the sun-god gives rise to the various means by which she rules and influences the sun, and by mythological extension, the king on earth as the "Living Horus". In myth, she is referred to as both the Mother and Daughter of Ra, serving as both his purpose to continue his daily cycle, and alternately as an agent of his will. So, at dawn, Hathor gives birth to the sun through the moisture of mist, recalling her MHt wr.t attributes (...). As the day progresses, so changes the image of the goddess, with her rosy dawn maternal aspect giving way in a "glittering" effect to the clear turquoise sky of day. In this way, the ancient Egyptians saw Hathor as beauteously dancing ahead of the sun, and with the rattling and shaking of the sistrum and mnj.t (menat) necklace, she provided a seductive means of attracting the sun to follow her. That Ra is compelled to follow her is expressed in the following hymn to Hathor from the 18th Dynasty:

The beauty of your face Glitters when you rise

Oh come in peace.

One is drunk At your beautiful face,

O Gold, Hathor.[5]

-- The Guiding Feminine: Goddesses of Ancient Egypt (A Four-Part Series) "Hathor: Part I: Symbol of Attraction and Power"

Figura 6: Mehetweret. = Mehturt Mehurt, Mehet-Weret, Mehet-uret.

An Egyptian sky-goddess, represented as a colossal cow, with the sun disk between her horns, lying on a mat of reeds. Along her belly Re proceeded by day in his solar barque. She was early regarded as the waterway of the heavens, but later she came to be equated with the primeval waters from which Re emerged. This earned her the epithet 'mother of Re'. Her name means "Great Flood".

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Kima, Ishtar, Isis, Afridite e Artemisa <= *Ki-Ama-at Kur-at = Tiamat & *Kartu (virtual a Deusa Mãe cretense de Melkart) =>

Ø    *Ama-Kiat-Wer-et > Mawet-*Kuret (<*Kartu) => MHt wr.t.

Ø     Mehet-uret > MHt wr.t = Mehet-weret.

Ø    Methyer > Mehur.

A relação do nome desta deusa com o significado de «grande inundação» deve ser tão contingente e secundária conto o da relação do nome de Afrodite com a espuma do mar!A mãe do sol seria sinónimo de «dilúvio» tão-somente por esta relação semântica com a fertilidade da grande inundação das águas primevas de que foram gerados todos os seres primordiais. Ora, nós sabemos que esta deusa não foi senão Nut, esposa de Nu(n), seguramente a mesma que foi Mut, simplesmente a mãe dos antigos Egípcios.

Mehetweret < Ma-Het-Wer-at, lit. «a mãe da casa é

= *(Ta-)Weret (< *Kaphurat > Tawarish > Awaris).

< *Aphur-kiki > Afrodite.

 

MUT

A mais arcaica das deusas mãe de todos os deuses do Egipto foi Mut, a variant spelling of which is Mauit < Ama-Wet? < Ama-*Kiash > Ama-Uto, a mãe do deus Uto (< Wi-tu < Phiat), o mais conhecido nome do sol sumério, aquele que acabou de ser parido, o menino sol nascente < Ama- | Ki-Uto (=> Ki-uto > Phiuto > Photos > «puto»)| > Matuta, a deusa mãe da «alvorada» (< *Kurkura) latina.

Mut (Golden Dawn, Auramooth) The wife of Amen in Theban tradition; the word mut in Egyptian means "mother", and she was the mother of Khonsu, the moon god.

(Aaru) In Egyptian myth, Yaaru (Iaru, Aalu) are the fields of the nether-world, located in the realm of the dead, the domain of Osiris. It is a beautiful place (an equivalent of Eden) were the deceased can perform their favorite activities. These fields are tilled to provide the dead with food. It is represented as a vast field of wheat, symbol of life. Yaaru is situated in the east where the sun rises, but is sometimes also referred to as a group of islands. They are similar to the Elysian Fields of the Greeks. The antipode of Yaaru is Duat, the dark realm of the dead.

Anat. Ararat < Sumer. Aruru > Hit. Alalu > Egipt. A(l)alu

Ø    A(r)aru + Ki(ki)> Kia(r)aru > Yaaru > Iaru

Ø     Arer-et > Reret (= Taveret)

Ø    Aura + Mut = Auramuth.

Na tradição do antigo Egipto a aurora era de facto explicitamente a deusa mãe ao ponto de que o seu nome Mut, vei-o a significar simplesmente «mãe» depois de ter sido a deusa mãe *Ama-Wet < *Ama-Kiat!

 

Ver: NUT (***)

 

A DEUSA DA "FACA SAGRADA"

Taveret era a deusa da faca porque esta terá sido preciosa para cortar o cordão umbilical gesto que terá sido sempre tão carregado de medos e ansiedade traumática que sobre ela terá sido construído o mito cosmológico da separação «à facada» da terra e do céu. Ora, nem de propósito, Taveret era também Mut a deusa mãe primordial.

Horet-kau = Diosa del Reino Antiguo relacionada con los espíritus de los difuntos; su nombre significa "La que está sobre los Kas".

Hurt = Forma de Isis, adorada en Nejen (Hierakónpolis).

Hurun = Dios halcón de los cananeos establecidos durante el Reino Medio en Guizah junto a la esfinge, donde se le erigió un santuario.

Ibu-uret = Guardián de la sala de sacrificio del Más Allá.

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Taurt = Diosa de la fertilidad. Su nombre significa "La Grande" (= Ta-urt). El término Tueris es una helenización del egipcio.

Estaba vinculada al nacimiento, era protectora de las embarazadas y favorecía la abundancia de leche materna. Sus sacerdotes puede que fueran médicos especialistas.

Ur = Antiguo halcón celeste, cuyo nombre significa "el grande" o "el viejo".

Urt-hekau = Deidad de palabras poderosas y mágicas; era un epíteto de Sejmet y de las diosas Isis y Neftis, a quienes se les llama, en el Libro de los Muertos, "las divinas Ururty"; pero con más frecuencia también es una diosa independiente, con forma de serpiente o cabeza de leon.

Grec: Tueris < Tu-Her-ish < Ka Kaur-et > Sacar-at.

                                               Urt-hekau ó Kaur-et Kau > Horet-kau.

                                                                   > (Ta) Hurt > Egipt: Taurt.

                                                                                        > (Ibu)-uret.

A mitologia Egípcia revela um típico fenómeno de busca incessante da semântica do inefável por tentativas e erros escrupulosamente anotados, porque numa época em que as palavras eram parcas e raras, preciosos e mágicos eram os sentidos e inevitavelmente conservador e arcaizante viria a ser o seu panteão, resultante da laboriosa actividade dos numerosos templos e santuários espalhados pelas diversas comunidades religiosas ao longo do prolongado Nilo!

Íbis = Lat. ibis < Gr. ibis), s. m. e f. espécie de cegonha pequena.

O nome da deusa Ibu-uret faz pensar numa literalidade do tipo dum genérico como car-ibú deusa alada de transporte das almas de nome próprio Uret como o «abutre» ou o Íbis e então sim, um nome que é já literalmente a forma feminina do deus Ur. Ora, se «abutre» (< aputre > ??? Lat. vulture) não deriva do respectivo nome latino é porque foi a podridão que deu nome ao abutre e não o inverso!

Parece assim que o homem primitivo era particularmente sensível aos animais necrófagos, bem como aos carnívoros enquanto metáforas óbvias de «animais de transporte das almas»! Notar também que o étimo –pu, já identificado na análise do deus Anubis /Anpu, parece uma espécie de marcador do génio linguístico dos egípcios. Muitos povos encararam a Terra Mãe, enquanto local de exumação mais comum, como a devoradora de almas mais habitual e por isso o protótipo da ideia de deuses de morte transportadores de almas ou mesmo devoradores impiedosos de almas como os vampiros! O caso de Taveret permite mesmo postular uma etimologia para o nome do tubarão enquanto «animal de transporte de almas» mais comum entre povos ribeirinhos de mares tropicais como os das Caraibas!

«Tubarão» < Carib. Tiburón < *Ki-Kur-Anu

                       Cibel < *Kiwer < Ki-kur-at => Te-wer-et > Taurt.

Sendo assim, mais uma vez se confirma que os povos caribenhos autóctones tinham arcaicas origens europeias, seguramente do mar egeu!

Ora, parece inevitável acreditar que Urt-hekau º Horet-kau, pois que...

Urt-hekau = Urthe-kau < Heurt-Kau < Hauret-kau > Horet-kau > Hurt.

Hurt = Forma de Isis, adorada en Nejen (Hierakónpolis).

Se assim é, então Ta-urt seria apenas *Ta-uret, quiçá a forma mais correcta de pronunciar o nome de Tueris / Taweret, o feminino dum virtual *Ta-Ur.

Embora não sendo ainda deuses taurinos porque seriam seguramente deuses falcões a verdade é que derivavam dum conceito genérico de divindade animal e totémica que no seu habitat de origem seria, ou acabaria por vir a ser, o touro!

Se *Ta-Ur não foi registado no Egipto foi ali conhecida pelo menos a sua forma evolutiva *Hur, do semítico gentílico Ben-Hur e do registado deus semita Hur-on < Kur-an, o mesmo que Enki na forma guerreira de «Sr. dos infernos do Kur»!

Este deus, filho crido de sua mãe, seria Horus, «depois o velho»! Hurt seria assim o feminino do nome da mãe de Horus.

Aceitando a etimologia suméria teríamos então:

Urt < Hurt < Hur-et < *Kur-at > Hor-et > Tauret => «Goret».

Apep/Taweret era a cobra = réptil = crocodilo, que no Egipto comia o sol nocturno para o vomitar com a aurora de Maat/Taweret. Sendo uma variante caótica de Tiamat, Taweret começou por ser a cobra Apep antes de ter acabado como um divino crocodilo. Enquanto crocodilo Taweret era uma «faca viva» de cortar carne, pela óbvia metáfora que resulta da facilidade com que estes répteis devoram os que lhe caiem nas mandíbulas, bem fornecidas de várias afiados dentes. Com o tempo a metáfora deixou de ser tão óbvia e passou a estar relacionada com a função do corte do cordão umbilical, característica duma deusa do parto solar. A verdade é que, não apenas para estas primárias funções, a «faca» foi sempre o instrumento fundamental das actividades culinárias da Deusa Mãe!

Claro que os equívocos semânticos foram desde os primórdios da humanidade os maiores fautores de falso saber e mitologia, senão mesmo de positiva inovação. Com o tempo e a ignorância dos padres Egípcios Apep tornou-se num monstro ainda mais odioso que Tiamat e que Rá, o sol, para que não houvesse eclipses nem sol encoberto por mau tempo, teria que matar como quem corta à faca uma enguia = peixe cobra, travestido de gado de Bast, porque já então era se dava conta do quanto os gatos gostam de peixe!

Apep was a huge serpent (or crocodile) which lived in the waters of Nun or in the celestial Nile. Each day he attempted to disrupt the passage of the solar barque of Re. In some myths, Apep was an earlier and discarded sun-god himself. This helps to explain the snake's strength and his resentment of the daily journey of the sun.

Assim nasceu o «rito de matar Apep» previsto no "The Books of Overthrowing Apep"! De facto, com o tempo até deixou de ser preciso a faca por ser mais natural e prático mata-las calcando-as com o pé esquerdo, como a Virgem Maria a exemplo de uma qualquer mulher rural.

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Figura 8: Taweret na forma de Apep.

In Seth's battle for the throne of Egypt, he claimed that he was stronger than Horus because it was he that stood at the prow of the solar barque and defeated the enemies of Re. Apep was a genuine threat to Re and his daily travels. At times he was successful and when this occurred stormy weather would occur.

When Apep swallowed the barque, there was a solar eclipse.

Ta-weret is not only most of the time holding a knife. Knifes with her name or image on it have been found and their use is more than obviously magical and protective (the picture shows a part of such a knife). Also the knife that she usually held is meant to protect and scare off bad things, spirits and misshapps. In my opinion her knife also had another use, it was to cut the pains of birth and the umbilical cord.

«Faca» = Engl. Knife ó «naifada» = navalhada < «navalha» < Lat. novac'la < novacula, instrumento (de barbear???) que renova a face???) ou antes < *(k)nawicula > «canivete» = • s. m. pequena navalha com a folha estreita para aguçar lápis, etc.; < Fr. canivet < *kaniwat < *Ki-Anu-Ki-at > ?Engl. Knife < Old English cnf from Old Norse knífr, from Germanic[6].

No entanto, como rezam as crónicas irlandesas, alguns dos habitantes das ilhas britânicas anteriores à romanidade andaram pelo Egipto, seguramente fazendo parte do variado grupo de esfomeados «povos do mar»!

In time his son Nel became such an expert in languages that pharoa of Egypt invited him into his country to teach his people the new languages of the world. So Nel went to Egypt and there he married Scota, pharoa's daughter. After pharoa was drowned in the Red Sea in pursuit of Moses and his band of Hebrews, Nel's great-grandson, Sru, fled from Egypt for fear of persecution by the Egyptians and with his son, Heber Scot, returned to Scythia. There Heber Scot won the kingship of Scythia. After a few generations, a descendant of Heber Scot, named Agnomain, killed a rival for the kingship of Scythia (a kingsman) and in revenge was driven from the country. -- The Book of the Taking of Ireland, Book of Leinster 1150 A.D.

The Legend of Saint Brandan says: But Gaythelos, driven out of Egypt, and thus sailing through the Mediterranean Sea, brings to in Spain, and building, on the River Hyber, a tower, Brigancia by name, he usurped by force from the inhabitants a place to settle in. --- The Scottichronicon (Chronicle of the Scottish Nation) John of Fordun c. 1345

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Numerous as were the uses to which the falx was applied in agriculture and horticulture its employment in battle was almost equally varied, though not so frequent. The Geloni were noted for its use. It was the weapon with which Zeus wounded Typhon; with which Heracles slew the Lernaean Hydra; and with which Hermes cut off the head of Argus (falcato ense; harpen Cyllenida). Perseus, having received the same weapon from Hermes, or, according to other authorities, from Hephaestus, used it to decapitate Medusa and to slay the sea-monster. Hence, it may be concluded that the falchion was a weapon of the most remote antiquity; that it was girt like a dagger upon the waist; that it was held in the hand by a short hilt; and that, as it was, in fact, a dagger or sharp-pointed [p. 660] blade, with a proper falx projecting from one side, it was thrust into the flesh up to this lateral curvature.

Grec.

Lat.

Drepanon < Thre-panon <* ter-

Harpê < Kar(phe) > Ker > *ter-

Falx > dim. Falcŭla. A sickle; a scythe; a pruning-knife or pruning-hook; a bill; a falchion; a halbert.

Kainis < kopis = a chopper, cleaver, a broad curved knife. ó *Kanophis < *kaniwat.

Machaira = large knife or dirk, carving-knife, sacrificial knife =

Sphagis = sacrificial knife. Îsh-Kakis, lit. “a filha de Caco” > *Saches > «sacho».

Culter [kindr. with Sanscr. kar, to wound, kill; cf. per-cello, clades]. knife > cultellus [dim. Cul-*ter] > «cotelo»

Nŏvācŭla = a sharp knife. > «navalha» < *navic.

Sĕces-pĭta = a long iron sacrificial knife. < *Saches-Ophita, lit. “o sacho em forma de cobra”.

Machaira seria, ou o verdadeiro nome do machado-duplo cretense ou um dos nomes alternativos deste, o Lawur, na certeza porem que a sua fonética faz jus à Deusa Mãe na sua variante bélica, como Minerva / Belona, como a celta Macha e Morgana ou seja Atena Promacha. Obviamente que a Virgem Deusa Mãe era Teveret.

A verdade é que, se Ta-weret era a «deusa das facas» então teria que ter participado na criação do seu nome genérico. Assim,

Ta-weret < | Ka-wir < Kwir | -et < + An => *Ka-Nwt, lit. «a deusa da escuridão de "cortar à faca", que (de manhã) dá e (à noite) tira, a vida»

Ø    *kaniwat => Fr. Canivet > «canivete» > *navic.

Ø    *kaniwer < kaniwish > kawnish > Grec. kainis.

Ø                     > *Kanipher > Old Norse knífr => knife.

Em sumério «faca» era = Giri < Kiuri > Kiwir < Ki-kur > *Kakir (> Hind. faquir) < Ki-kar + An > Kian-ker > *Kanipher.

«Canivete» = • s. m. pequena navalha com a folha estreita para aguçar lápis, etc.

«Faca» = ???(< Lat. falcula, s. f. instrumento cortante, composto de lâmina de gume e de cabo;

Na verdade, é pouco provável que facula desse «faca» pois mais depressa daria facla > «falha» (< Lat. *fallia??? ) do que facua > «faca»! O mais provável é que o termo «faca» fosse autóctone por via egeia e acabasse por absorver a semântica tanto de falx quanto de fácula.

Ou então: Machaira < (ma) xaira < Kaura < Kar > phal-ish > palix > palx.

                                                       > Kakura => spha(l)gis???

O mais provável no entanto é que a palavra faca seja tão arcaica quanto a sua relação com o sílex de que seriam feitos os primeiros instrumentos cortantes do paleolítico que fez a fama e a glória do vale de Penascosa em Foz-Côa.

Saxum sacrum, the sacred rock on the Aventine, at which Remus consulted the auspices, ó  Inter sacrum saxumque stare, to stand between the victim and the knife,

Saxum = a large stone, rough stone, broken rock, bowlder, rock

*Saches ó Saxum < Kaku ó Kaka > Phaca > «faca».

Ora, Caca não era senão a esposa e mãe de Enki / Caco ou seja Ki, a Deusa Mãe da terra primordial como era Taveret.

 

Ver: A "FACA SAGRADA" (***)



[1] Design, Layout and Graphic Art by Jimmy Dunn, an InterCity Oz, Inc. Employee.

[2] Taveret => «Tavaredo», antiga terra de Taveret?

[3]"smelter of the gods" "mother of the gods" and "mother of all children" (Ver Inana).

[4]Publicações Alfa de 1973.

[5] "http://www.geocities.com/Athens/Acropolis/8669/isis.html"

[6]"knife," Microsoft® Encarta® 99 Encyclopedia. The Concise® Oxford Dictionary,  9th Edition. (c) © Oxford University Press. All rights reserved.