domingo, 8 de junho de 2014

PÃ, FILHO OU AVATAR DE HERMES? Por Artur Felisberto.

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Figura 1: Pan and Syrinx by Jean-Francois de Troy.
“Musa, canta-me o caro filho de Hermes, bicorne,
de pés caprinos, amante do estrépito,
que vaga pelos vales e bosques dançando com as ninfas:
que amam percorrer o cimo dos íngremes penhascos,
invocando Pã, o deus das pastagens, de cabelos brilhantes,
hirsuto, que frequenta todas as alturas nevadas
e os cumes dos montes e os caminhos pedregosos.”
(Hinos Homéricos, XIX, “Hino a Pã”, 1-7)
 
Eles cantam os deuses abençoados e o excelso Olimpo e decidiram falar deste que é o portador da sorte, Hermes, mais que todos os outros, e de como ele é o célebre mensageiro de todos os deuses…
"Hermes chegou à Arcádia fecunda em rebanhos; ali se estende o campo sagrado de Cilene; nesses páramos, ele, deus poderoso, guardou as alvas ovelhas de um simples mortal, pois concebera o mais vivo desejo de se unir a uma bela ninfa, filha de Dríops, de longas tranças. Realizou-se enfim o doce o doce himeneu.
A jovem ninfa deu à luz o filho de Hermes, que, desde seu primeiro instante de nascimento era maravilhoso de se olhar, com pés de bode e dois chifres, uma criança álacre, que dava risadas de puro contentamento.
Ao vê-lo, a ama abandona-o e foge. Espantam-na aquele olhar terrível e aquela barba tão espessa. Mas o benévolo Hermes, recebendo-o imediatamente, pô-lo ao colo, rejubilando de contentamento. Chega assim à morada dos imortais ocultando cuidadosamente o filho na pele aveludada de uma lebre. Depois, apresenta-lhes o menino. Todos os imortais se alegram, sobretudo Dionísio, e dão-lhe o nome de Pã, visto que para todos constituiu objecto de diversão." -- [1] Hino Homérico a Pã.
Figura 2: Hermes e o «Deus menino» ( ou Dionísio, se é que não se trata do mesmo «filho de deus»?). Estátua de Paraxisteles.
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Cilene < Xilena < Kiren < Kur-Ana > Silene, a lua Kali-Ana.
Dríops < Thri Ophis < Kari Kaukis.
As relações de Hermes com e as suas variantes satíricas não se ficam por esta mera função de exuberância sexual de Hermes ictifálico a raiar o caricato!
Dríope = Filha única do rei Dríops. Certo dia, enquanto pastoreava os rebanhos de seu pai, foi vista por Apolo que se aproximou dela na forma de uma tartaruga. Suas companheiras começaram a brincar com a tartaruga como se fosse uma bola e, ao fim, Dríope a apanhou e apertou-a contra o peito. Apolo então se transformou numa serpente e a possuiu. Dríope não contou o sucedido e se casou com Andremon. De sua união com Apolo nasceu Anfiso, que posteriormente fundou uma cidade. Outros relatos contam sobre demais seres com o mesmo nome, como a mãe de Tarquito, rei de Latium. Há ainda a ninfa que arrebatou Hilas por causa de sua beleza.
Alguns autores modernos confundem Dríope filha de Driops com Penelopeia, filha de Druopos, que foi seduzida por Hermes, na forma de uma tartagura; desta relação nasceu Pã.
Some say that Hermes fathered him with the nymph Dryope, but others say that it was with Penelope, the wife of Odysseus, whom he visited in the shape of a ram. Another version tells us that Hermes joined with the goat nymph Amaltheia, which would explain Pan's half goat, half man appearance. Still others say that he was the son of Cronus and Rhea or maybe even Zeus and Hybris.
Fosse quem fosse a mãe de Pã parece que existiu um mito que relacionaria ora Hermes ora Apolo, irmãos gémeos olímpicos, com
Em boa verdade Hermes e manifestam tão íntimas relações míticas que existem fortes razões para suspeitar que serão afinal uma mesma entidade mítica de que será a mais arcaica variante.
Esta suspeita pode ser reforçada por raciocínio etimológico pois sabemos que: Satur ó Pã.
Satyr < Satur < *Kafura < Ka-kur
= En-Kur = Enki = Kian => Pã.
                              => Kur-mês > Hermes
Bunus < Wunus < *Kaunus / Kianus > Phaunus > .
[2.4.7] Above it are a temple of the Mother of the gods and a throne; the image and the throne are made of stone. The temple of the Fates and that of Demeter and the Maid have images that are not exposed to view. Here, too, is the temple of Hera Bunaea set up by Bunus the son of Hermes. It is for this reason that the goddess is called Bunaea.
Dito de outro modo, já na mitologia clássica tudo apontava para que Pã / Dionisio se tratasse de um filho de Enki, o que no caso da mitologia greco-romana nos iria reportar sempre para Hermes / Mercurio.
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Figura 3: Satiro e Hermes. (Adaptado do Vaso: Berlin F 2160) com os atributos com que é representado na iconografia incluem o caduceu kerykeion (bastão alado de divino mensageiro), botas aladas[2], e o petassos (chapéu com asas).[3]
Um dia o pai e o filho encontraram-se:
Pã. ¾ Bom dia, Hermes, meu pai!
Hermes. ¾ Bom dia. Como dizes que sou teu pai?
Pã. ¾ Não és Hermes, o deus de Cilene?
Hermes. ¾ Sim. Como és meu filho?... Ah, por Júpiter! Lembro-me agora da aventura! Quer dizer que eu, que tanto me orgulho desta minha beleza, e que não tenho barba, devo ser chamado teu pai! Todos se riram de mim, por ser meu filho um sujeito tão bonito assim!
Pã. ¾ Mas eu não vos desonro, meu pai. Sou músico e toco muito bem flauta. Baco não dá um passo sem mim. Escolheu-me por amigo e companheiro das danças, e sou eu quem lhe conduz os coros.
Hermes. ¾ Pois bem, (creio que é esse o teu nome), sabes como podes ser-me agradável? E queres, além disso, conceder-me um favor?
Pã. ¾ Ordenai, meu pai, e nós veremos.
Hermes. ¾ Vem cá, dá-me um abraço. Mas cuida de não me chamares de pai na presença de estranhos. -- (Luciano).[4]
Luciano mais não fazia do que ridicularizar as genealogias divinas que permitiam paradoxos como os de o jovem Hermes, mensageiro dos deuses olímpicos ser filho de Pã, seguramente um deus arcaico tão antigos que seria o deus da montanha primordial onde nasceu Fanes, o deus do amor e da luz primordial e por isso, seguramente o pais dos titãs da cultura cretense.
Assim, são tais os trambolhões da história mítica que Hermes, o deus ictifálico dos Herma acabou sendo pai de si próprio dando a luz um filho cuja origem do nome, a partir de Enki, e a mitologia caprina e hiper-sexuada se podem confundir.
era o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores na mitologia grega. Residia em grutas e vagava pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. Era representado com orelhas, chifres e pernas de bode. Amante da música, trazia sempre consigo uma flauta. Era temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que eram atribuídos a ; daí o nome pânico.
Em Roma, chamado de Lupércio, era o deus dos pastores e de seu festival, celebrado no aniversário da fundação de seu templo, denominado de Lupercália, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. Nos últimos dias de Roma, os lobos ferozes vagavam próximos às casas. Os romanos então convidavam Lupercus para manter os lobos afastados.
Os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano.
Tornou-se símbolo do mundo por ser associado à natureza e simbolizar o universo Pã foi associado com a caverna onde Rômulo e Remo foram amamentados por uma loba. Os sacerdotes que o cultuavam vestiam-se de pele de bode.
Era el dios de las brisas del amanecer y del atardecer. Vivía en compañía de las ninfas en una gruta del Parnaso llamada Coriciana. Se le atribuían dones proféticos y formaba parte del cortejo de Dioniso, puesto que se suponía que seguía a éste en sus costumbres. Era cazador, curandero y músico.
Habitaba en los bosques y en las selvas, correteando tras las ovejas y espantando a los hombres que penetraban en sus terrenos. De esta forma, se le atribuía la generación del miedo enloquecedor. De ahí la palabra pánico que, en principio, significaba el temor masivo que sufrían manadas y rebaños ante el tronar y la caída de rayos.
era, también, el dios de la fertilidad y de la sexualidad masculina desenfrenada. Dotado de una gran potencia y apetito sexual, se dedicaba a perseguir por los bosques, en busca de sus favores, a ninfas y muchachos.
Pan is famous for his sexual powers, and is often depicted with a phallus. Diogenes of Sinope, speaking in jest, related a myth of Pan learning masturbation from his father, Hermes, and teaching the habit to shepherds.
Inuus, na mitologia romana foi um antigo protector dos rebanhos, um dos di indigetes. Ele foi provavelmente um deus da fertilidade ou das relações sexuais, e alguns autores acreditam que seu nome está associado à palavra latina in-ire = penetrar, copular.
This is one and the same as the town (civitas) in Italy which is called New Fort (Castrum Novum). Vergil says 'Fort Inuus' for the place, that is, 'Fort Pan', who has a cult there. He is called Inuus, however, in Latin, Panin Greek; also Ephialtes, ("nightmare") in Latin Incubus; likewise Faunus, and Fatuus, Fatuclus. He is called Inuus, however, from going around having sex everywhere with all the animals, hence he is also called Incubus.
Ephi-altes < Enki-hart < Enki-Kur
Ephi-altes = name of a demon supposed to cause nightmares; the ancient explanation is that it was from ephallesthai "to leap upon," but OED finds "considerable" phonological difficulties with this. --  http://www.etymonline.com
Ἄλτις = Santuário de Zeus em Olímpia.
ἁλτικός = bom saltador.
ἀλτεῖ (saltadores) : ἀπορεῖ (olhar de longe), Hsch. (leg. ἀλ-ύει ser tocado profundamente, entusiasmado)
ἅλ-λομαι, aor. 2 and 3 pers. Sing. ἅλμενος: pulo, fonte; metaf. de uma seta saltando do fio; olha de longe.
Entendem as dificuldades fonéticas levantadas pelo OED na medida em que este termo parece nem sequer existir e porque se pode fazer derivar facilmente ἔπ-ειμι (estar em cima) + Ἄλτις (Santuário de Zeus em Olímpia) já que faria pouco sentido estar em cima de saltador (ἀλτεῖ), termo que assim parece ser um derivado do acto de ter que saltar do alto do Santuário de Zeus em Olímpia…ou ter que ser ágil a saltar durante os jogos olímpicos!
Ἄλ-τις e ἅλ-λομαι sugerem ser o sufixo Ἄλ- a raiz da altura, segura referência à morada de Zeus no Olimpo, a montanha de onde este rei dos deuses “olhava ao longe” e onde os mortais se “sentiam profundamente tocados e entusiasmados” com a o poder divino! Obviamente que a ponta do icebergue da raiz Ἄλ- começa a emergir precisamente no «alto» dos montes do Kur de que Zeus, filho de Enki, era rei e senhor.
El < Ἄλ- < Har < Kaur < Kur!
                          > Sar > Sal > «saltar»
Ephialtes aparece assim no recinto sagrado de Zeus em Olímpia porque seria o demónio (variante de Pã) dos pesadelos dos atletas nas vésperas dos jogos olímpicos.
 
INUUS
An incubus (nominal form constructed from the Latin verb, incubo, incubare, or "to lie upon") is a demon in male form who, according to a number of mythological and legendary traditions, lies upon sleepers, especially women, in order to have intercourse with them.
Diomedes Grammaticus makes a surprising etymological association: he says that the son of the war goddess Bellona, Greek Enyo, given in the genitive as Enuous is imagined by the poets as goat-foot Inuus, "because in the manner of a goat he surmounts the mountaintops and difficult passes of the hills." 
An Etruscan bronze mirror from Chiusi (ca. 300 BC), the so-called Casuccini mirror, may depict Inuus. The scene on the back is a type known from at least four other mirrors, as well as engraved Etruscan gems and Attic red-figure vases. It depicts the oracular head of Orpheus (Etruscan Urphe) prophesying to a group of figures. Names are inscribed around the edge of the mirror, but because the figures are not labeled individually, the correlation is not unambiguous; moreover, the lettering is of disputed legibility in some names. There is general agreement, however, given the comparative evidence, that the five central figures are Umaele, who seems to act as a medium; Euturpa (the Muse Euterpe), Inue (Inuus), Eraz, and Aliunea or Alpunea (Palamedes in other scenarios). The lovers in the pediment at the top are Atunis (Adonis) and the unknown E…ial where Turan (Venus) would be expected. The figure with outstretched wings on the tang is a Lasa, an Etruscan form of Lar who was a facilitator of love like the Erotes or Cupid.
Inuus, na mitologia romana foi um antigo protector dos rebanhos, um dos di indigetes. Ele foi provavelmente um deus da fertilidade ou das relações sexuais, e alguns autores acreditam que seu nome está associado à palavra latina in-ire = penetrar, copular.
A linguística tem-nos sugerido que a relação fonética entre palavras muitas vezes pouco mais faz do que reforçar a fixação da natural evolução etimológica das palavras. Inuus ressoaria foneticamente ao particípio in-itus mas não nos parece que tenha algo a ver com este a não ser pela relação que existiria entre este deus e Janus, o deus das entradas e saídas «ínvias».
Exclusively a Roman divinity, the origin of Janus is very ancient. For some historians he came from an ancient Arcadic king, for others, even more ancient, Janus came from Thessaly and maybe, of Pelasgic origins, his name comes from the Pelasgic "Inuus". The etymology of Janus, in any case, is clearly of Indo- European origin. It may come from "Ianua", an ancient Latin term which means door, or entryway.[5]
Jan-us < Xu-an | > Xanu > Jnu | > Inu < Inv > Estrusc. Inue-
Enkiko < In-Wu + Wu > In-cu-bo, lit. bio ou animal de Enki, ou seja, o bode.
D'origine sabine, il est a rapproché du dieu Pan Lycaeus et de Faunus. Il était fété lors des Lupercales en même temps que ceux-ci. On le trouve aussi parfois sous la dénomination de Tutunus ou Mutunus qui le rapprocherait alors de Priape.
*Ti-Wanes ó Titãs eram os deuses Vanes da mitologia nórdica equivalentes dos Pandevas hindus que tiveram nomes com raízes em #an- começados por todas as consuantes do alfabeto como...
Wan- / Ban-/ Van-, Can- / Kan- / San- /, Dan-,
Fan- / Phan-, Gan-, Pan-, Tan-, etc.
...com múltiplas variantes vocálicas ou com ditongos. As registadas são apenas a ponta do icebergue correspondendo às formas fonéticas que ainda estavam em vogam antes da sua extinção com o monoteísmo moderno. Alguns destes nomes tiveram particular importância mítica como os deuses Vanes dos povos pastoris nórdicos eram deuses e deusas da terra, da vegetação, da água e da fertilidade…como Fauno, Pico, Pã, Sil-Vano, etc.
Portaba en la mano el cayado o bastón de pastor y tocaba la Siringa, a la que también se conoce como Flauta de Pan. Le agradaban las fuentes y la sombra de los bosques, entre cuya maleza solía esconderse para espiar a las ninfas.
Se dice que Pan era especialmente irascible si se le molestaba durante sus siestas. Los habitantes de Arcadia tenían la creencia de que, cuando una persona hacía la siesta, no se la podía despertar bajo ningún concepto ya que, de esa forma, se interrumpía el sueño del dios Pan.
En muchos aspectos, el dios Pan tiene cierta similitud con Dioniso. En la mitología romana se identifica a este dios con Fauno. 
In the Mystery cults of the highly syncretic Hellenistic era  Pan is made cognate with Phanes / Protogonos, Zeus, Dionysus and Eros.  
Dans la mythologie grecque, Pan (en grec ancien Πάν / Pán, "tout") est une divinité de la Nature, protecteur des bergers et des troupeaux. Il est souvent identifié à Phanès ou Protogonos. Au cœur de la tradition orphique, il en est le dieu unique.
Phanès, du grec. Un des aspects de la Triade orphique — Phanès, Chaos et Cronos. C'était également la Trinité des peuples d'Occident au cours de la période pré-chrétienne.
De facto, est souvent identifié à Phanès ou Protogonos” ou Protogenos Protogenos Faetonte "luz primieva" que por sua vez criou a Terra, o Céu, o Sol e a Lua, e que não era senão o Amor ou Eros, o amoroso primogénito da deusa mãe, como Jesus, Deus do Amor, precisamente gerado no monte da aurora que emergiu do mar cósmico primitivo.
Protogonos est considéré comme le Dieu primitif, le premier engendré. Conceptuellement, il serait plus issu de la tradition orphique que des croyances populaires des grecs de l'antiquité. Il s'agirait plus de la déification d'une idée, au sens où l'aurait entendu Platon, recherchant ainsi la représentation d'un concept majeur, voire l'identification d'un Dieu unique, qui le fait associer à Pan, le Dieu Tout.
 
Ver: O SÃO SALVADOR DO MUNDO É O BOM JESUS DO MONTE (***)
 
Fauno (do latim Faunus, "favorável" ou também Fatuus, "destino" ou ainda "profeta") é nome exclusivo da mitologia romana, de onde o mito originou-se, como um rei do Lácio que foi transmutado em deus e, a seguir, sofreu diversas modificações, sincretismo com seres da religião grega ou mesmo da própria romana, causando grande confusão entre mitos variados, ora tão mesclados ao mito original que muitos não lhes distinguem diferenças (como, por exemplo, entre as criaturas chamadas de faunos – em Roma – e os sátiros, gregos). 
Assim, para compreender a figura de Fauno, é preciso inicialmente saber que o nome era usado para denominar, essencialmente, três figuras distintas:
Fauno, rei mítico do Lácio, deificado pelos romanos, muitas vezes confundido com Pã, com Silvano e/ou com Lupércio (como deus, era imortal);
Faunos (no plural, embora possa ser usado no singular, quando individuado o ser) – criaturas que, tal como os sátiros gregos, possuíam um corpo meio humano, meio bode, e que seriam descendentes do rei Fauno. (Eram semideuses e, portanto, mortais); ou ainda,
Fauno, um marinheiro que, tendo se apaixonado por Safo, obteve de Afrodite beleza e sedução a fim de que pudesse conquistar a poetisa.
A primitiva imagem de Fauno na mitologia romana diz respeito ao terceiro rei da Itália (Lácio), e que segundo Virgílio, na Eneida, teria recebido o troiano Evandro, quando este se instalou no monte Palatino; Fauno seria filho de Pico, que era por sua vez filho de Saturno. Trazia, assim, a condição divina por seu antepassado avoengo. Já Hacquard diz que Fauno seria filho de Júpiter com Circe, ao passo que Murray aponta versões de que seria filho de Marte.
Segundo Murray, teria sido um rei que, em virtude dos bens feitos ao seu povo, civilizando-os e introduzindo no país a agricultura, foi alçado à divindade após sua morte, sendo adorado como representante das matas e dos campos, sob o nome de Fatuus (ou Destino, Fatalidade).
Fauno fue adorado en dos roles diferentes: como el dios de los campos y los pastores, y como una divinidad oracular y profética. Como deidad rústica, era un espíritu bueno del bosque, las llanuras y los campos, y cuando hacía fértil al ganado se le llamaba Inuo (Innuus).
Phanès avait des ailes (qui désigne la divinité), deux sexes (qui symbolise la totalité, l'union fondamentale) et quatre têtes (c'est à dire les quatre saisons ainsi créées; Zeus - bélier - printemps, Hélios - lion - été, Hadès - serpent - hiver, Dionysos - taureau - nouvelle année).
His name originates within the Greek language, from the word paein (πάειν), meaning "to pasture."
Phanes era o protogeno (deus primordial) da procriação na cosmogonia Orfica. Ele era o princípio gerador da vida, a força motriz por trás da reprodução no início do cosmos. Phanes foi chocado do ovo do mundo (a mistura primordial dos elementos) quando ele foi dividido em partes constituintes pelos antigos deuses Khronos (tempo) e Anance (Inevitabilidade). Phanes foi o primeiro rei do universo, quando passou o cetro real para sua filha Nyx (Noite), que por sua vez passou para seu filho Uranos (Céu). Dele foi tirado pela primeira vez por Kronos (Tempo), e depois por Zeus, o último dos governantes do cosmo. Alguns dizem que Zeus devorou Phanes para assumir seu poder cósmico primordial e redistribuir entre a nova geração de deuses – os Olimpianos cujo ele governava.
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Figura 5: Fanes no Ovo primordial.
Os órficos igualavam Phanes com o Eros Protogeno (Desejo sexual) da Teogonia de Hesíodo, que emergiu no início do tempo ao lado de Khaos (Ar) e Gaia (Terra). Phanes também incorporava aspectos de outros seres primordiais descrito por vários antigos escritores incluindo Thesis, Phusis, Ophion, Khronos e Anance. Phanes também aparecia no mito na figura de Metis (ou seja, Thesis Thetis, a criação) a deusa devorada por Zeus, e Tétis a mãe nutriz de todos. No entanto, estas duas divindades permanecem distantes do conceito de deuses-criadores na maioria da literatura grega. Phanes era retratado como um belo deus hermafrodito com asas douradas enrolado em serpentes. Os poetas o descrevem como um ser incorpóreo sendo invisível até mesmo aos olhos dos deuses.
In Greek mythology Agreus or Argeus and his brother Nomios are two of the Panes, creatures multiplied from the god Pan. They are human in shape, but have the horns of goats. Like Pan, both were the sons of Hermes, Argeus' mother being the nymph Sose, a prophetess: he inherited his mother's gift of prophecy, and was also a skilled hunter. Nomios' mother was the dryad Penelope (not the same as the wife of Odysseus). He was an excellent shepherd, a seducer of nymphs, and musician upon the shepherd's pipes. Agreus and Nomios could also be understood as epithets of Pan, expressing two different aspects of the prime Pan, reflecting his dual nature as both a wise prophet and a lustful beast. Both Agreus (meaning "hunter") and Nomios (meaning "shepherd") are titles of several agricultural gods, including Aristaeus and Pan himself.
Both of these Panes, along with a dozen others, joined Dionysus in his wars in India.
Agreus ó Hermes Agoraios < Arg-eus > Argo > Argólia
Como nada sabemos da expressão deste culto tal como teria sido localmente poderemos encontrar alguma sugestão comparativa em Fauno, um deus latino agro pastoril que pela proximidade de culturas mediterrânicas ocidentais não seria muito diferente do que seria adorado na Lusitânia.
Fauno fue adorado en dos roles diferentes: como el dios de los campos y los pastores, y como una divinidad oracular y profética. Como deidad rústica, era un espíritu bueno del bosque, las llanuras y los campos, y cuando hacía fértil al ganado se le llamaba Inuo (Innuus).
 
S. GIÃO
Gan- de Ganimedes, Ganesha e os Gigantes e possivelmente S. Gião, padroeiro dos barqueiros.
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Figura 6: Igreja de S. Gião da Nazaré
A Igreja de S. Gião da Nazaré constitui um dos mais antigos edifícios de rito cristão antigo existentes em território nacional. É por isso, de enorme valor cultural, tendo em conta a escassez deste tipo de estruturas erguidas "em altura", independentemente do seu estado crítico de conservação. (…)
A própria evocação do templo - S. Gião / Julião / João - remete para a permanência de cultos solsticiais (ou, melhor solares), e para a permanência trans-secular da identificação de uma divindade única com o "astro-rei", passível de ser interpretada, na mesma zona e num regime de assombrosa continuidade, através de outros vestígios como o célebre mosaico tardo-romano ou paleocristão de Cós (com a figura do Deus mitraico no seu centro...). -- [6]
Notável que S. Julião tenha sido particularmente venerado a partir do sec. VIII, ou seja quando o cristianismo peninsular quase desapareceu com as invasões árabes. Mais estranho ainda que sejam mencionados trinta e nove santos com este nome no Martiriologio romano, oito dos quais comemorados no mês de Janeiro.
O mais tardio de todos foi S. Julião de Toledo (falecido em 690), arcebispo daquela cidade (que se tornou Primaz de Espanha e Portugal) e provavelmente o único com existência histórica comprovada. Foi um poderoso chefe da Igreja nos finais do domínio visigótico, sendo o responsável pela reunião de vários concílios e pela revisão da liturgia. Possivelmente foi este que em Portugal veio a ser S. Gião e responsável do caso quase único da coexistência de oragos e topónimos com Gião e Julião sendo os de via popular os mais antigos mas…sobrepondo-se quase seguramente a uma deidade anterior de culto local, possivelmente uma variante fonética em gê, de Pan explicando-se assim que seja considerado padroeiro dos barqueiros (como Caronte) palhaços e trabalhadores de circo, peregrinos, pastores, viajantes e das profissões itinerantes, de uma forma geral. Assim se explica que também seja protector dos hospedeiros, estalajadeiros e donos de hotéis. Enfim, quase que seguramente terá sido este santo que terá animado a fé da reconquista peninsular espalhando ermidas e albergues e barqueiros ao longos dos caminhos de Santiago em parte porque teria sido Primaz da Espanha Visigótica e depois porque tinha nome que foneticamente se confundia com o nome de S. João, irmão de Santiago, e com o deus Ban dos cultos ancestrais das festas de inverno dos rapazes das localidades rurais e pastoris mais remotos da Lusitânia e da Galécia.
 
O PIÃO
Kan- é simplesmente Senhor, como Dionísio e Adónis, entre os povos altaicos. San-, raiz de santo e sanidade é possivelmente a raiz mais próxima da origem mítica porque é a forma contrita do mais mítico dos montes, o de Sião.
Enki = Ki-An > #(i)an- > «Sião»
ó Gião ó «Pião» (ó «pinha») ó Baião ó (Apolo) Paião, etc.
< Lat. paean < Gr. paián < «paio», o [deus Apolo ] que fere (como a ponta de lança do pião!) = hino em honra de Apolo na antiga Grécia; • cântico de guerra.
A primeira intuição por etimologia popular seria a de pensar que pião < Ki-Na, seria literalmente uma grade (an / ão) deusa da terra (Ki), como se os sumérios tivessem tido a premonição por legado extraterrestre de que a terra era redonda e girava como um pião em volta do Sol porque é verdade é que é mais ou menos por associações simplista deste género que se tecem as malhas fantasiosas da mitologia futurista. De fato nem sequer se pode rejeitar que de que Ki-an se tenha gerado a redundância das cinco «quinas vivas», afinal as pontas de «cana» de lança mais à mão de semear de qualquer rural iniciado na caça e na lides guerreiras ou de pastor «apanascado» pronto para tocar a flauta de e dançar a peã (até porque a flauta mais rústica é de fato de cinco canas verdes)!
E é assim que sem querer e de passagem desmascaramos mais uma lenda nacionalista de oportunidade. Os cinco pontos brancos representados nos cinco escudetes no centro da bandeira portugueses não fazem referência a nenhuma lenda relacionada com o primeiro rei de Portugal porque sempre foram onze pintas até 1485 não se sabendo bem porquê porque a lenda só veio a ser criada no séc. XVI por Bernardo de Brito para estímulo da restauração…como alias se verá que foi também motivo idêntico o da primeira grande restauração do templo do Bom Jesus do Monte.
Dos escudestes diz o vate lusitano:
Aqui pinta no branco escudo ufano,
Que agora esta vitória certifica,
Cinco escudos azuis esclarecidos
Em sinal destes cinco Reis vencidos
— Luis de Camões
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O que levou alguém em finais do século XV a transformar as onze pintas que se dizem ser as chagas de Cristo não se sabe, mesmo que tivesse sido para comemorar a chegada de Diogo Cão ao Cabo da Cruz conforme inscrições de 1483 nas pedras de Ielala a 150 km da foz do Rio Zaire.
Figura 7: inscrições de Ielala.
Outra explicação aponta ainda para o uso do brasão em escudos; a cruz azul, tiras de couro pintado, seria segurada por pregos brancos. Esta decoração dos escudos sofreria danos com as batalhas e com o tempo, deixando apenas o azul envolto com os pregos, dando a imagem dos actuais escudetes azuis com as (actualmente) 5 quinas em cada um.
Se inicialmente eram onze e não cinco a tese dos danos estéticos por desgaste técnico apenas permite explicar a passagem da cruz de ramos completos a cruz de escudetes mas não as cinco pintas nos mesmos. Uma tese mais plausível é a de que estes escudetes sempre tenham sido vistos como cinco quinas, uma redundância que fez com que os iluminados renascentistas as tenham transformado mesmo em cinco pintas, ou seja, «quinas» do jogo de dominó!
«Pião» ou «pinhão», como é chamado em algumas partes do Brasil, em corruptela de pião ou por ser nome alternativo pela relação formal com a forma cónica da pinha que dá os pinhões que volteiam no ar como piões quando expulsos dos pinheiros no êxtase orgásmico da primavera nos pinhais que crescem nos penhascos sagrados de ! O pião fazia parte dos jogos iniciáticos das festas dos rapazes dos tempos da rusticidade de .
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Figura 8: os Titãs atraíram o pequenino Zagreu com brinquedos místicos: ossinhos, pião, carrapeta, "crepundia" e espelho.
Figura 9: Pinha de Cibel, o que resta do antigo frigiarium que era o Vaticano.
De posse do filho de Zeus, os enviados de Hera fizeram-no em pedaços; cozinharam-lhe as carnes num caldeirão e as devoraram.
A origem do pião é incerta ainda que se tenha conhecimento de sua existência desde 4000 a. C., já que foram encontrados alguns exemplares, elaborados com argila, nas margens do rio Eufrates. (…) también se conoce que los romanos y los griegos tenían este elemento como juguete, de igual manera las culturas de oriente, China y Japón, quienes fueron los encargados de introducirlos en occidente.
Obviamente que o pião não poderia ter vindo da China, que começou a sua história entre 1700 – 1046 a. C, uma vez que já cá estava pelos menos desde o 4º milénios A. C. desde os tempos da suméria? Enfim, chinesices de quem tem a mania de depreciar o engenho indígena!
Nos tempos pré industriais do nordeste transmontano o pião era feito em madeira de choupo com um podão de cortar mato a partir da ponta de um tronco facetado de maneira a formar um cone pregando-se na ponta uma espécie de ponta de lança de ferro forjado. Este era muito mais robusto que os comprados nos mercados e nas feira que, por isso, e por serem mais arredondados se chamavam «pionas». Este termo tem toda a legitimidade em ser o feminino de pião pois como este terão sido nomes alternativos arcaicos de Pã que enquanto Pião teria a Piona por esposa que veio a ser entre os nórdicos Fiona…obviamente aparentado foneticamente com as xuanas e com os Cónios e respectivos femininos do sul da Lusitânia.
 
Como dios profético, llamado por el nombre de Fatuo (Fatuus), se creía que revelaba el futuro al hombre parte en sueños y parte mediante voces de origen desconocido, que eran comunicados a quienes iban a dormir en sus recintos, tumbándose sobre el vellón de los corderos sacrificados. Lo que era Fauno a este respecto al sexo masculino, su esposa Fauna o Faula (a veces considerada su madre o su hija; véase Bona Dea) era al femenino, por lo que llevaban los epítetos Fatuus / Fatua o Fatuellus / Fatuella, derivados de fari ('hablar') y fatum ('hado', 'destino').
Obviamente que não é Fatuo que deriva de fari mas, pela inversa, é a fala que deriva das palavras sábias e proféticas e criadoras deste Deus da iniciação que obviamente era Enki no papel de filho da Virgem Mãe primordial que foi Ki.
In the Gaulish language, Dusios  was a divine being among the continental Celts who was identified with the god Pan of ancient Greek religion and with the gods Faunus, Inuus, Silvanus, and Incubus of ancient Roman religion. Like these deities, he  might be seen as multiple in nature, and referred to in the plural (dusioi), most commonly in Latin as dusii.
Según una de las tradiciones, cuando Hermes pastoreaba los rebaños de Driops, tuvo una relación amorosa con una de las hijas de ésta, de la que nació el dios Pan. Según esta teoría, cuando nació, presentaba sus miembros inferiores en forma de macho cabrío y el resto del cuerpo con apariencia de hombre. En la cabeza tenía dos cuernos y su cara era arrugada, con una barbilla prominente, con todo el cuerpo cubierto por una espesa capa de pelo. Se dice que, apenas nacido, escapó a las montañas, donde Hermes tuvo que buscarlo para llevarlo al Olimpo envuelto en una piel de liebre. Una vez allí, lo llamaron Pan, puesto que era la diversión de todos.
Otra de las tradiciones cuenta que Penélope, durante la ausencia de su esposo Odiseo, tuvo varios amantes, quedando encinta de uno de ellos. De esta manera, nació Pan, nombre que significa hijo de todos.
Otras versiones enumeran las tradiciones anteriormente citadas. Se dice que, tras el regreso de sus viajes, Odiseo repudió a Penélope por sus infidelidades y que, una vez abandonada, concibió al dios Pan, fruto de su unión con Hermes.
Otras tradiciones apuntan a que fue hijo de Zeus y de Hybris, de Zeus y Calisto o de Hermes y una ninfa.
In his earliest appearance in literature, Pindar's Pythian Ode iii. 78, Pan is associated with a mother goddess, perhaps Rhea or Cybele; Pindar refers to virgins worshipping Cybele and Pan near the poet's house in Boeotia.
The parentage of Pan is unclear;  in some myths he is the son of Zeus, though generally he is the son of Hermes or Dionysus, with whom his mother is said to be a nymph, sometimes Dryope or, in Nonnus, Dionysiaca (14.92), Penelope of Mantineia in Arcadia. This nymph at some point in the tradition became conflated with Penelope, the wife of Odysseus. Pausanias 8.12.5 records the story that Penelope had in fact been unfaithful to her husband, who banished her to Mantineia upon his return. Other sources (Duris of Samos; the Vergilian commentator Servius) report that Penelope slept with all 108 suitors in Odysseus' absence, and gave birth to Pan as a result.  This myth reflects the folk etymology that equates Pan's name (Πάν) with the Greek word for "all" (πᾶν). It is more likely to be cognate with paein, "to pasture", and to share an origin with the modern English word "pasture".
The Roman Faunus, a god of Indo-European origin, was equated with Pan. However, accounts of Pan's genealogy are so varied that it must lie buried deep in mythic time. Like other nature spirits, Pan appears to be older than the Olympians, if it is true that he gave Artemis her hunting dogs and taught the secret of prophecy to Apollo. Pan might be multiplied as the Panes (Burkert 1985, III.3.2; Ruck and Staples 1994 p 132) or the Paniskoi. Kerenyi (1951 p 174) notes from scholia that Aeschylus in Rhesus distinguished between two Pans, one the son of Zeus and twin of Arcas, and one a son of Cronus. "In the retinue of Dionysos, or in depictions of wild landscapes, there appeared not only a great Pan, but also little Pans, Paniskoi, who played the same part as the Satyrs".
This is one and the same as the town (civitas) in Italy which is called New Fort (Castrum Novum). Vergil says 'Fort Inuus' for the place, that is, 'Fort Pan', who has a cult there. He is called Inuus, however, in Latin, Πάν (Pan) in Greek; also Ἐφιάλτης (Ephialtes), in Latin Incubus; likewise Faunus, and Fatuus, Fatuclus. He is called Inuus, however, from going around having sex everywhere with all the animals, hence he is also called Incubus.
Adiante se verá que o deus das quartas-feiras nórdicas, o equivalente de Enki, foi Odin, equivalente de Dionísio!
Na mesma confusão terá sido incluído o arcaico deus Pã, pelo menos pelo lado dos satíricos silenos, sendo esta uma das razões pela qual tem sido tido como filho de Hermes, quando em boa verdade não será mais do que uma variante moderna deste deus. Noutros mitos é filho de Zeus o que não admira pois Hermes teria sido outrora o deus Ea/Enki, um deus muito frequentemente associado ao carneiro, e por isso uma variante de Kius/Zeus. Em qualquer dos casos a forma ictifálica de Hermes é apenas uma reminiscência dos tempos arcaicos em que Enki era uma deus, tão taurino quanto caprino, de fertilidade rural em honra do qual se levantavam, ou melhor, se espetavam no ventre da Terra mãe os gigantescos pénis que eram os menhires megalíticos.
Hanish: Minor god, son of Ea, servant of the weather-god, paired with Shullat.
PÃ < Paun, na forma nominativa em consequência da crase do genitivo ish
< Phaunus < Ki-An-ish, filho de Kian/Enki > *Kanish > Hanish
> Ganash > Ganesh.
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Figura 10. Ganesha.
O epíteto de Ganecha Vighneshwer é um caso típico de aquisição de sentido a posteriori e fora do contexto étmico por mera conotação contingente. Vighneshwer é literalmente o nome dos deuses da trindade primitiva situação significante que daria a esta alocução ritual uma conotação da plenipotência divina precisamente em torno de *Kanish.
 
 
This god of knowlededge and the remover of obstacles is also the older son of Lord Shiva. Lord Ganesha is also called Vinayak (< Wenajak < Phana-Kaki < Ki-an-ish = knowledeable) or Vighneshwer (god to remove obstacles). He is worshipped, or at least remembered, in the beginning of any auspicious performance for blessings and auspiciousness.
           Vinayak < Wenajak < Phana-Kaki < Ki-An-ish.
Vighneshwer < Wi-ji Ki-an-ish Wer < Kiki-Ki-An-ish-Kur.
Quando o filho de Enki veio a ter o elefante por animal totémico o poder mítico e omnipotente da santíssima trindade acabou por ser transferido metaforicamente para o fantástico e real poder do mais possante dos mamíferos. Dito de outro modo, por meio da sagrada família de Ganecha o significado perdido da formula ritual Kiki-Kanish-Kur transformou-se no Vighneshwer de Ganecha com a conotação de deus com o poder fantástico do elefante para remover obstáculos.
In 1924, Hermann Collitz suggested that Greek Pan and Indic Pushan might have a common Indo-European origin.
Es el dios de las reuniones, responsable de los matrimonios, viajes, uniones de caminos, y la alimentación del ganado. En los himnos védicos se lo considera un psicopompo, encargado de conducir al otro mundo a las almas de los muertos. Protegía a los nómades arios de bandidos y bestias salvajes, y protegía a los hombres de ser explotados por otros hombres. Era una guía de apoyo, uno de los pocos dioses «buenos»: a los que le adoraran mediante rituales védicos los llevaba hacia los mejores pastos.
Pushán (Puan) es una deidad védica (originalmente vinculado con el sol, y por lo tanto inspector de todo lo que existe, y el conductor en viajes y en el sendero al otro mundo. A menudo era asociado con la bebida soma o con el dios de la Luna como protector del mundo. Además era considerado el guardián de ovejas, vacas y portador de prosperidad.
En los textos Bráhmanas se dice que ha perdido los dientes y se alimenta de una especie de pasta líquida de cereales (como avena), por eso se le llama karambhād.
Al dios Pushán se le dedican ocho himnos del Rig-veda. Algunos de estos himnos le piden que guarde el ganado y que reaparezcan las vacas perdidas. Su carro es tirado por cabras.
A veces se dice que conduce el Sol en su curso a través del cielo. Parece representar al sol como guardián de rebaños y manadas.
The name of the deity is derived from Sanskrit verb, pūṣyati, which means "cause to thrive". So, his name means, "one who causes people to thrive."
O nome da deidade é derivado de verbo de Sanskrit, pūṣyati que querem dizer " prosperar". Assim, o seu nome significa, "prosperidade".
Pushán é obviamente um deus que revela uma relação comum entre a mitologia grega e a Hindu que provavelmente vai para além do mito científico da cultura Indo-Europeia. Na verdade, não aparece como filho de Adite no Riga Veda mas no Visnú-purana.
HYMNE VIII. A POUCHAN.
4. Nous chantons Pouchan,
qui a des chevres pour coursiers,
qui est riche en aliments,
et qui est amoureux de (l'Aurore), sa soeur.
5. J'ai invoqué l'époux de la mere;
que 1'amant de la soeur nous entende.
Il est le frere d'Indra et mon ami.
6. Que les chevres atrelées au char de Pouchan
amenent ce dieu qui fait la richesse du monde.
Assim sendo, O Hindu poderia referir-se aos Pandevas se não se tivesse perdido o seu rasto durante a invasão da Índia. No lugar deste ficou o deus da sabedoria é Ganesha, literalmente fogo de Gan, pelo que não será grande disparate propor o nome deste deus para equivalente hindu de Eia, enquanto Pã.
Ganesha (lord of the host, also called Ganesa or Ganapati), elephant-headed Hindu god of wisdom and remover of obstacles; chief of the minor deities who attend the god Siva[7]
Ganesha < Ganesa < Ganapati <  Kapitan ?< Latipan ?
...ou antes o derivação mais conforme com a tradição…
Ganapati < K(i)an Apa ti(os), deus pai Enki da sabedoria. O facto de os elefantes terem uma tromba de aspecto fálico permite pressupor que o nome grego deste animal deriva de El-Phi-Ante, aquele que tem o senhor deus Phi diante de si (e nas trombas!). Sendo assim, Ganapati era um deus fálico também.
Phan Ku (China Myth) = The creator who formed the mountains, valleys, rivers and oceans. When he died, his skull became the sky, his breath the wind, his voice thunder, his legs and arms the four directions, his flesh the soil, and his blood the rivers. Then the fleas in his hair became the people.
Voltando a , a par do deus Sacar, que corresponde a uma sobrevivência, através do culto dos mortos, deste antigo deus ofídio no mundo dos infernos para onde foi votado no fim do matriarcado, vamos encontrar evidências de que Phian[8] foi o deus primordial de todas as antigas teogonias.
Como é de ver, tanta insegurança só podia ser motivada por tanta ignorância quanto a necessária para não reparar no carácter arcaico e pastoril do deus dos primórdios da transição da época de caça para a agricultura. De facto Pã, além de deus dos pastores, era o deus da ruralidade dos pagãos (< cacianus, adoradores dos velhos deuses do fogo alimentado por bosta de vaca!). Sacar, por outro lado era um deus ctónico, variante do nome de Cronos. Como An e Uran era o «deus pai», distante e ocioso, das amplidões do céu Enki/Kian, deus do céu e da terra, era o «filho de deus» Crono e o sol!
, also called Hylaeos  or forest god, was usually represented as a bearded man with a large hooked nose, with the ears and horns and legs of a goat, his body covered with hair, with a shepherd's pipe (syrinx < Kyr Enkaki?) of seven reeds, or a shepherd's crook in his hand, From Greece his worship was transplanted among the Romans, by whom he was styled Infius (< Enphius < Enkius?), because he taught them to breed cattle, and Lupercus, because he taught them to employ dogs for the purpose of protecting the herds against wolves.
Hylaeos < | < Phyr < Kyr | haeus < Kar kaius,
Kar
o filho de Deus e do fogo solar primordial?
 
Ver: GANIMEDES (***) & EVA (***) & PANDORA (***)
 
The well-known myth of Pandora and the jar explains how Hope came into the world. Superficial interpretations of the story ignore its inherent mystery. The ills were impotent so long as they were in the jar, but Pandora released them. On the other hand, she replaced the lid before Elpis (Hope) could escape, which would seem to imply that although all the ills are free in the world, Hope is not. One explanation is based on the observation that Elpis means "expectation" more than "hope." The myth shows that we are better off without expectation of future improvement, which only leads to further disappointment; "hope without expectation of improvement" is the positive outcome from Pandora's mistake and quick recovery. This might appeal to the Greeks who said, "Count no man happy until he is dead." (Gantz 157).
Elpis < El-Phis < Alwis (> Albis) > Har-kis < *Kur-kiko > Ishkur.
More positively, giving up expectation could be interpreted as living in the present moment, without hope or worry for the future, and without nostalgia or regret for the past. These are the remedies she pours from the two drinking horns, Ambrosia and Nepenthe. Ambrosia, the drink of the gods, comes from ambrotos (immortal), and when we drink it, we forget our fate. Nepenthes grants relief from penthos - grief, sadness, mourning, sorrow; it washes away regret. (LSJ s.vv. ambrosia, ambrotos, nepenthes, penthos)
Ambrosia, the drink of the gods, comes from ambrotos (immortal)??? Ou, como sempre e mais uma vez será ao contrário?
Ambrosia < An-phro-shia  < Anphura-ashia, lit «agua ardente» < *An-kur-kiki, lit. «água ardente = bebida feita pela deusa mãe dos infernos do fogo e dos instintos».
 
Ver: POTOS (***)
 
In Greek myth, as in Genesis, the first woman is the agent of humanity's promotion from the blissful unawareness of the first Golden Age, to the self-conscious struggle of human existence. In Hesiod (W&D 42-105), as in Genesis, the woman is set up, entrapped. Indeed, Hesiod tells us that the Pandora affair was a direct consequence of Prometheus stealing the celestial illumination of Zeus and giving it to mankind. Pandora's mistake is a consequence of her curiosity, a characteristic of humanity which is dangerous, but also the force behind many of our accomplishments. Thanks to curious Pandora, thoughtful Prometheus, and even impulsive Epimetheus, we are human, though life might be less stressful if we were still the blissfully ignorant pets of the Olympians.
"Pandora" means "all giver" or "all endowed," and even Hesiod says that Athena gave her skill in the crafts, and Aphrodite gave her charm and attractiveness. (Her failings - shamelessness and treachery - are credited to Hermes). She is also called Anesidora, "Sender-forth of all Gifts," which is a name of earth goddesses.
Indeed, Pandora was probably originally an earth goddess; in some early representations we see her emerging from the ground like Kore, and it is said that she was created from clay and water. But she was an earth goddess of a special kind, for she was made (by Hephaistos, Prometheus, or Epimetheus, in different versions). Thus the myths stress the close connection of women and the earth, but also show that the feminine was a cooperative creation of primordial humanity and the earth. By this creation, humankind was completed, and we came into the ills and opportunities of our full humanity. (Gantz 163-5; Kerenyi, Gods 219-20; OCD s.v. Prometheus) -- Pythagorean Tarot homepage.
Neste caso, a deusa mãe primordial que serviu de molde etimológico para o mito de Pandora foi, sem sombra de dúvida étmica, Vénus, a esposa de Pã, ou seja *Pantaura, a mesma deusa que era Turan na Etrúria, Taweris, a deusa hipopótamo da aurora no Egipto. Na verdade, Ki-Turan (= Turan a Deusa Mãe da Terra) = *Ki-An-Kur => *Pantaura.
 
SIN (SUEN)
Quem seria o deus Sumério antepassado de ? Etimologicamente tudo aponta para que o nome deste deus derive de Kian que não é senão a inversão fonética de Enki. Nesta forma inversa Kian seria a terra celeste, quem sabe, a Lua! Se assim for demonstra-se que os primeiros mitólogos já sabiam que a lua era um planeta? Talvez não tenha sido tanto assim pois é possível que a etimologia tenha andado por outro lado:
Sin < Sien < Suen < Xu | < kau < Kahu < Kaku
| Ana. lit. «o fogo da Sr.ª do céu».
Em boa verdade, não se teria passado de Nana a Sin sem que tivesse havido alguma coisa em comum em ambos os nomes.
Nana < En-Ana, literalmente «senhor de Ana, a senhora do céu»,
Inana < Nin-Ana.
Erah < Erash, «esposa de Urash».
Sin (Suen): Sumerian Nanna Semitic Erah (< Erash, «esposa de Urash», Moon-god of Ur, Harran, and Neirab. Consort of Nikkal (Sumerian: Ningal). Symbol: crescent disk. Lord of oaths. Associated with diseases. His temple was Enushirgal, where Gilgamesh prayed to him. He gave oracles containing commandments which even the gods had to keep. A moon eclipse was believed to be the sign of imminent disaster on earth. Nanna: The Sumerian moon-god of the city of Ur. Also called Sin, he was the son of Ninlil. The moon travels through the sky in a boat, a coracle. Ninlil: The Sumerian goddess of sailors. She was seduced by the sky-god Enlil, who was condemned by the gods for this sin to live in Hades.
E é precisamente nesta altura que Enlil se torna em Nergal, no rei dos infernos do Kur, já que não seria verosímil que um deus supremo não mantivesse tais funções mesmo no submundo. Ora bem, se Enlil foi alguma vez rei do Kur foi-o sempre no plano da lógica mítica. Como no contexto da mitologia oficial quem foi o rei do Kur foi Nergal e como também se sabe que o Kur foi o próprio Enki temos que concluir que:
Enki º Kur º Nergal º Enlil.
However, Ninlil loved him and insisted on following him to the underworld. The gods decided that she had to postpone her departure until she had given birth because her child must not be born under the earth, as it was to be Nanna the moon-god. When Nanna was born and rose into the sky, Ninlil descended to join her husband and had three more children by him. Ninlil is sometimes identified with the goddess Ishtar, i.e. Aphrodite, the sailor's goddess, stella maris.
Esta história de o rei dos deuses ter sido condenado a descer aos infernos por ter seduzido a jovem Ninlil sabendo-se ainda por cima que esta o amava, não e convincente. O facto de Ninlil ter descido também aos infernos por causa do amor de Enlil soa a plágio da descida aos infernos de Inana por amor de Tamuz. Na verdade quem acabou por ir viver para os infernos foi Enki, onde acabou rei sob o nome de Nergal. Ora Enki não só fazia o que se diz de Enlil como o fazia com as próprias filha e netas e não consta que tivesse sido severamente castigado! Quer dizer que a ter havido uma desculpa na forma dum crime mítico deste tipo a aplicar a um deus supremo esta ficaria assim mais indicada para explicar a descida aos infernos diária do «sol-posto». Ora, sendo este Enki / Kur, as confusões do mito de Enlil ou vêm demonstrar a suspeita de que Enlil foi um avatar tardio de Enki, por razões de geopolítica que ignoramos, ou foi mal contado. Na verdade, quando se adianta que: "Ninlil is sometimes identified with the goddess Ishtar, i.e. Aphrodite, the sailor's goddess, stella maris"...só se está a dar razão a estas dúvidas pois Istar foi indubitavelmente Inana e esta, como toda a boa rapariga que se presa de respeitar os complexos freudianos do seu sexo, amou sempre o próprio pai, Enki. Assim, Ninlil é um equívoco mítico que permite duvidar da paternidade de Nana.
 
Ver: DAGAN I (***)
 
Enlil falou com seu ministro Nuska:
"Nuska, meu ministro!"
"Ao seu serviço!
O que você deseja?"
"Construtor mestre do E-kur!"
"Ao seu serviço, meu senhor!"
"Alguém já teve relações sexuais com ela?
Alguém já beijou uma moça tão bonita, tão radiante?
- Ninlil, tão bonita, tão radiante"
O ministro trouxe seu mestre através de um barco,
trazendo-lhe mais com a corda de um barco pequeno,
levando-o ao longo de um grande barco. (…)
- Pai Enlil, flutuando a jusante (…)
- Ele agarrou-a (…) de forma a se deitar com ela
sobre um pequeno banco...
.... Ele realmente teve relações sexuais com ela,
na verdade ele a beijou. Nessa relação, neste beijo,
ele derramou uma semente de Suen-Ašimbabbar em seu ventre.
 
Nusku < Anusco < Hanish < *Ki-An-Kiko, lit. «filho de Kian/Pan, Phanes, a luz do céu»: God of light, important shrines with the moon-god at Harran, and Neirab. Vizier of Anu and of Ellil. Symbol: Lamp.
Sabemos com quem era casado o deus Sin, mas não de quem era filho.
fortes suspeitas de Vénus eterem sido amantes, mas existem mais fortes razões para pensar que, tendo sido considerado filho de Hermes ou de Zeus, seja um descendente de um dos filhos de Enki ou Enlil.
Excluindo Ninurta, o filho único de Enlil, e ainda os filhos de Enki, Asarluhi e Enbilulu, que poucas similitudes fonéticas parecem ter com Pã, restam apenas Adapa e Nanse, irmão gémeo de Nanshe.
Adapa (< Hathapha < Kakaka). Para o «pai do céu» Apa = Anish => Adanish  > Adonis. De resto, para que Adapa º Uan, < Oannes < Hanish < Ki Anish. He was the son of the god Ea, the god of wisdom, and was the Priest-King of Eridu, Babylonia's oldest city. He was the first of the Apkallu, the Seven Sages sent by Ea, who brought the arts and civilization to mankind. Ea gave Adapa knowledge but not eternal life. He was also a fisherman and when the South Wind, Sutu, broke his boat on the cliffs, Adapa caught him and broke one of his wings.
O grande inconveniente na análise da história de Adapa é ter apenas de semelhante com o elo semântico com Hanish. Como sabemos pouco de Hanish não nos é possível avançar mais na analogia. Quanto a Nanse, fica-nos apenas a suspeita de ser fineticamenteao contrário e ser possível derivar a partir deste o nome de Dioniso.
Nanse < Nanshi < Nana-ish, lit. «filho de Nana» => Dionísio?
Hanael: Divine Grace. The Archangel of Love and Passion. He is Lord of the Elohim. One of the Seven.
 
Ver HELIO (***)
 
Helios, called Pãderkes < Pã Tharkus < Pã Kar Kius => Pãcrácio.
Voltando a verifica-se que a mitologia Grega conserva como entidades mitológicas conhecidas praticamente todas as variantes evolutivas deste nome divino de Phi An até .
Paean = variante do nome de Apolo, deus ofídio da luz solar. Com esta etimologia se encontra relacionado também o epíteto de Apolo Febo.
= “Greek god who looked after shepherds and their flocks. His parentage is unsure. In some accounts he is the son of Zeus, in others the son of Hermes. His mother was a nymph.”
Como é obvio esta insegurança genealógica deve-se ao facto de os mitólogos não conseguirem encobrir a verdade de que se tratava de um deus arcaico, possivelmente titânico senão mesmo protágono, e, por isso, muito anterior à revolução olímpica do sec. XV a. C.
Fanes = deus Protágono da luz primordial < Pha-An-ish > Fénix.
Astaphaios < Ashta-Pha-iush = Gnostic primordial deity.
Faun(us) = “is the Roman counterpart of the Greek god Pã. He was attended by the fauns, creatures half men and half goats, the counterparts of the Greek satyrs[9].”
Penates (Phianat < Phiat an) era um nome genérico dos deuses do aprovisionamento das famílias e da cidade de Roma, onde era representado por dois jovens sentados. Teriam sido importados da Frigia pelo rei Tarquínio o que confirma a sua evidente linguística Hitita. Era um deus doméstico e por isso, relacionado com o poder fálico do fogo de que os jovens eram a evidente simbologia.
Peneios (Peneius > eus, filho de ?) = “was a river god. He was a son of Oceanus and Tethys.” o por isso, também uma entidade titânica primordial.
A genealogia destes deuses romanos anda ligada a Picus > «pico», eminência pontiaguda e defensiva de certas plantas, deus cujo nome deriva também de Phikius, outro nome do deus do poder fálico da juventude, de que derivam os «piços» pré-históricos.
Pico (del griego antiguo Πἳκος Pikos) era, en la mitología romana, una divinidad profética, descrito como hijo de Saturno o de Sterculus, marido de la ninfa Canente y padre de Fauno. En algunas tradiciones se le consideraba el primer rey del Lacio, pues su hijo Fauno fue padre de Latino, el rey de los laurentinos contra quienes lucharon Eneas y los troyanos, y a quien luego se unieron. Fue un famoso adivino y augur, y, como hacía uso en estos menesteres de un picus ('pájaro carpintero'), recibía también este nombre él mismo. Se le representaba de forma ruda y primitiva como un pilar de madera con un pájaro carpintero sobre él, y más tarde como un hombre joven con un pájaro carpintero sobre la cabeza. Toda la leyenda de Pico está basada en la noción de que el pájaro carpintero es un pájaro profético, consagrado a Marte. Se decía que Pomona estaba enamorada de él, y que cuando el amor de Circe le profesó no fue correspondido, ésta lo transformó en un pájaro carpintero, que sin embargo retuvo los poderes proféticos que había poseído como hombre.
A genealogia destes deuses romanos anda ligada a Picus > «pico», eminência pontiaguda e defensiva de certas plantas, deus cujo nome deriva também de Phikius, outro nome do deus do poder fálico da juventude, de que derivam os «piços» pré-históricos.
Pico (del griego antiguo Πἳκος Pikos) era, en la mitología romana, una divinidad profética, descrito como hijo de Saturno o de Sterculus, marido de la ninfa Canente y padre de Fauno. En algunas tradiciones se le consideraba el primer rey del Lacio, pues su hijo Fauno fue padre de Latino, el rey de los laurentinos contra quienes lucharon Eneas y los troyanos, y a quien luego se unieron. Fue un famoso adivino y augur, y, como hacía uso en estos menesteres de un picus ('pájaro carpintero'), recibía también este nombre él mismo. Se le representaba de forma ruda y primitiva como un pilar de madera con un pájaro carpintero sobre él, y más tarde como un hombre joven con un pájaro carpintero sobre la cabeza. Toda la leyenda de Pico está basada en la noción de que el pájaro carpintero es un pájaro profético, consagrado a Marte. Se decía que Pomona estaba enamorada de él, y que cuando el amor de Circe le profesó no fue correspondido, ésta lo transformó en un pájaro carpintero, que sin embargo retuvo los poderes proféticos que había poseído como hombre.
Pico seria apenas Kiku, Enki na forma de “deus menino”, filho da Deusa Mãe Ki e, por isso, seria, por direito mitológico próprio, Dionísio que por ter fonologia próxima de Ísis acabaria inevitavelmente por ser aparentado com Hórus Carpo-crates…ou com qualquer outra mitologia de Hércules criança domador de cobras iniciáticas!
Picus < Phikus < *Phiash < Kikuko.
Canens < Ki Anens.
Picus was a Roman god son of Saturnus and father of Faunus. His wife was Canens. He was a prophet and god of the forest.
O nome de Picus, além de estranho, consegue ser expressivo na medida em que reporta o nascimento de Fauno para a época teogónica arcaica dos deuses crónides, filhos de Crono = Saturno pois, a mãe de Fauno era Canens.
Ora, Canens < *Kian-Anish, Kian «a mãe dos deuses do céu,  a lua Suen? > Sin => Shuanna? (name for the quarter of Babylon in which the main temples were situated.”)  > Xêna > Chona > «Cona», facto que constitui uma referência divertida ao termo do sexo feminino. O «Piço e a Cona» (< Picus < *Phiash > «Piço») teriam sido, de facto, os nomes do casal divino mais arcaico e primitivo. Mas, outros nomes de deuses primitivos andaram metidos nesta promiscuidade com os termos do calão português.
Pitho (> «pito» => «carrapito», literalmente «pito de Kar») “was the daughter of Aphrodite. She was the goddess of persuasion.”
Alphito (> albito > «apito») “was a white goddess of barley flour, destiny and the moon. The hag of the mill and the lady of the nine heights”.[10]
Apis (< Akis) = It means "sacred bull". Depicted as a bull with a solar disk between its horns, Apis was another form of Ptah.
An Ki => Enki > An Phi, «o senhor do fogo da terra», => Phiat > Ptah
                                                                                           > Poth > Toth
Em conclusão: Ptah, Fauno e fazem uma trindade que embora de proveniências diversas revelam, apesar de tudo, a sua origem comum, que não é apenas étmica nem virtual, a partir do nome do deus Phian, deus consorte da deusa mãe, deus este que afinal era Enki.
Na verdade, entre os Hititas o deus solar era:
Hapantalliyas/Hapantalli = "He took his place at the Moon-god's side when he fell from heaven on the 'kilammar'."
Deixando de lado questões ralacionadas com a ortografia Hitita, de que nada sei para poder saber se hapantalli contituiria um erro gráfico ou uma veriante evolutiva de significado obscuro, atrevo-me a propor que Hapantalliyas/Hapantalli = Hapan-Kar (u)ryas/ri! Aceitando que estas «talliyas e taurílias» seriam o mesmo que as phoryas gregas que, significando para este caso, o mesmo que as folias festivas das hallias da boa sorte latina, teremos que estar perante um deus Hapan solar e dos triunfos gloriosos! Ora, *Hapan < Kaphian! Assim sendo, se Hapantalli seria um Apolo Hitita, *Hapan seria o deus !
Mas, o mais seguro sob o ponto de vista da analogia mítica é o Pã hitita ter sido Telepinus < Ter phianus < Kar-Kianus!
Telepinu(s) 'the noble god' - An agricultural god, he is the son of the Storm-god. He 'harrows and plows. He irrigates the fields and makes the crops grow.' (Gurney p. 113) (...) His prosperity and fertility is symbolized by a pole suspending the fleece of a sheep.
Uma antiga designação Iraniana para Deus era Yazata!
“The chief Yazata is Mithra and some of the others include Daena, Mah, Rashnu, Tistrya, and Zam.”
Diana < Daena < Theana < Anath;
Mah < Mag(o) < Mak < Me ash < Meaki, lei do fogo da terra => Mikael;
Rashnu < (U)ra Kino < Ur Kian => W(u)lcan;
Tistrya < Ti(o)s? Tayr < Kius? Taur?
Zam < Kan < kian.
Anath foi esposa de Enki. Eia foi o deus do fogo e da sabedoria e natural seria que tenha sido o Deus primordial em torno do qual se desenvolveu a mística dos reis magos (< makius). Zam, foi seguramente o mesmo deus primordial que no Egipto foi Khem, na Grécia Pan e na Suméria Kian/Enki.
 
Entre os Celtas poderia ter sido Cwn Annwn < Kunanan < Enkian se não fosse foneticamente mais plausível ter sido...
Fand[11] = “In Celtic myth Fand is a faery queen, who was once married to the sea god Manannan mac Lir.”
Como este era o deus do mar, Fand era afinal a esposa de Enki que neste caso poderia ter tido o nome de Fan.
Se não existem registos documentais (e nem tudo foi registado sobretudo a respeito das mitologias ocidentais), a atestar esta possibilidade existe a prova da funcionalidade e da fonética. De resto, Faunus seria um vizinho próximo deste divertido (Eng. Fany < ) deus Fan.
The character of gullibility attributed to the Devil in these legends is probably derived from the Trolls, or "night-folk," of Northern mythology. In most respects the Trolls resemble the Teutonic elves and fairies, and the Jinn or Efreets of the Arabian Nights; but their pedigree is less honourable. The fairies, or "White Ladies," were not originally spirits of darkness, but were nearly akin to the swan-maidens, dawn-nymphs, and dryads, and though their wrath was to be dreaded, they were not malignant by nature. Christianity, having no place for such beings, degraded them into something like imps; the most charitable theory being that they were angels who had remained neutral during Satan's rebellion, in punishment for which Michael expelled them from heaven, but has left their ultimate fate unannounced until the day of judgment. The Jinn appear to have been similarly degraded on the rise of Mohammedanism. But the Trolls were always imps of darkness. They are descended from the Jotuns, or Frost-Giants of Northern paganism, and they correspond to the Panis, or night-demons of the Veda. In many Norse tales they are said to burst when they see the risen sun.[ [12]]
De facto, se Cronos era filho de Urano e de Geia, a terra mãe, Enki = An +Ki, com um dos possíveis significados de «filho dos deuses da terra e do céu», vem depois na linha sucessão, pelo que ocupa a posição de Crono coisa que se adequa ao facto de Dadga Ter tido também o nome de Cian. Assim se explica finalmente o estranho  nome do deus filisteu Dagon. De facto, entre Dagda e Dagon existe o étimo *Dag- < Drag => Dragon < Tha(u)racon < Kaurakian / Karenki => Sakar.
Entre os nórdicos não é fácil descortinar o deus . Teria sido Hunin (< Inkun? < Enki ) que:
“In Norse mythology, Hunin was a raven of thought which sat upon Odin's shoulder and brought him news everyday of what was occuring in the world.”?
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Figura 11: Distribuição geográfica de possíveis variantes fonéticas do nome do deus primordial Pã. Uma variante homónima pode ter sido Dagda.
Dagda = “Dagda was the Celtic equivalent of Cronus”.
Bom, o mais provável é que o nome deste deus derive desta forma sem que tenha chegado a ser Pã. No entanto, relacionado com a mitologia nórdica existe o conceito dos deuses Vanir ou Vanes (deuses agrícolas da fertilidade, do prazer, da paz e do comércio) contrapostos aos deuses Asir / Ases (< asha, e logo deuses do poder e da ordem de classe e estado).
“In Norse mythology the gods were originally conceived as a confederation of two formerly warring divine tribes, the Aesir and the Vanir.”
Vanir é o nome do que é geralmente reconhecido como um dos dois panteões dos deuses na Mitologia nórdica, sendo que o outro é conhecido como os Æsir. Os Vanir lutaram com os Æsir na Guerra dos Deuses.
São deuses da fertilidade e da prosperidade, enquanto os Æsir eram deuses da guerra. Os Vanir possuíam um conhecimento profundo das artes mágicas, de modo que sabiam também sobre o futuro. A lenda conta que Freya ensinou a mágica aos Æsir. Praticavam também a endogamia e mesmo o incesto, ambos proibidos entre o Æsir; como um exemplo, Frey e Freya eram filhos de Njord e de sua irmã, Nerto.
Los Vanir son uno de los dos grupos de dioses de la mitología nórdica, los otros son los Æsir. El nombre quizás tenga una raíz proto-indoeuropea *wen- "luchar, ganar", relacionado con Venus (comparar con Vanadis), Wynn (protogermánico *Wanizaz), griego antiguo Wanax.
Numerous theories have been proposed for the etymology of Vanir. Scholar Raymond Ian Page says that, while there are no shortages of etymologies for the word, it is tempting to link the word with "Old Norse vinr, 'friend', and Latin Venus, 'goddess of physical love.'"
Los Æsir o Ases (singular Ás, femenino Ásynja, femenino plural Ásynjur, anglosajón Ós, protogermánico Ansuz), son los principales dioses del panteón de la mitología nórdica.
El carácter negativo de los asuras en el hinduismo parece haber evolucionado a través del tiempo. En general, los textos más antiguos indican que los asuras presidían sobre fenómenos morales y sociales (por ejemplo Varuna era guardián del ritá, y Bhaga era el patrono de los matrimonios) y los devas presidían los fenómenos naturales (por ejemplo, Ushas es el amanecer, e Indra era un dios del clima). 
En textos posteriores —como los Puranás y los Itijasas (como el Majábharata y el Ra-ma-ian.a)— se encuentra que los devas son los seres divinos y los asuras son demoníacos.
Deva proviene de la palabra proto-indoeuropea (PIE) *deiwos, un adjetivo que significaba ‘celestial’ o ‘brillante’, el cual es un derivado vrddhi de la raíz *diw, que significa ‘brillar’ (especialmente el cielo iluminado por el día). El femenino en sánscrito es devi- (en PIE *deiwih2), que significa ‘diosa’. También podría estar relacionado con la raíz *diiv, que significa ‘jugar’.
En idioma avesta el cognado era daeva, que tenía una connotación peyorativa. En el zoroastrismo posterior, los daevas eran seres malignos; pero este significado no es evidente en textos más antiguos. Existe un término protoindoeuropeo relacionado pero distinto: Dieus —que proviene de la misma raíz diú ([cielo] brillante)— que sería el dios principal del panteón indoeuropeo. En la India se convirtió en el sánscrito Dyaus Pitar (padre de los dioses), en Grecia sería Zeus Pater y en Roma Iu-Piter (Júpiter).
Dos deuses Vanes obtiveram os romanos o nome de Vénus por uma estranha masculinização do nome o que levanta a possibilidade de este nome ter sido, de facto atribuído a um deus masculino de longa nomeado como deve ter sido o caso de Pha(u)nes > Pã?
Falso! é que corresponde a uma variante masculina de Kian. Assim os deuses nórdicos Van correspondem à memória guardada pelos nórdicos de velhos deuses ctónicos da linhagem de relegados para segundo plano numa guerra escatológica presente na mitologia hindu. Tal facto é espantoso sobre dois pontos de vista. Primeiro porque reforça a suspeita duma relação original da mitologia nórdica com a mitologia védica onde permanece a mesma luta escatológica primordial entre deuses pacíficos do bem, os Pandevas (Pan devas = deuses ), e do mal da guerra os Kaureva (= deuses Kar).
Só o nome dos Ases[13] não corresponde às duas mitologias ainda que se mantinha a mesma conotação guerreira. Na verdade, o que aconteceu foi que os nórdicos, ainda em fase heróica, fixaram o conceito institucional de poder e os Hindus, em parte violentamente subjugados pela vaga minoritária de invasores indo-europeus, não voltaram a esquecer o odiado nome do carniceiro deus Kauran!
 
*ELPHIAN
No Corredor Sírio temos o deus pai dos cannaneus El,
El, also called Latipan, and possibly Dagon.
e variantes do nome do seu filho Baal.
Baal, “also called Baal-Zephon (Saphon < Ka? Phian), and Raphiu (< Ra-Phianus < Ra + Phian) “the shade”.
Em épocas remotas e arcaicas do matriarcado os nomes mais comuns possivelmente atribuídos a Deus seriam os da trindade sagrada An, o Céu, Ki/> Phi, a Terra e Ur, o Sol o filho guerreiro do casal Céu/Terra. Atendendo a que Ur > Ul > Il > Lil também seria possível que Ki + Ur, guerreiro de sua mãe Terra => Kar > Hal > Al pelo que assim se entendem as variantes comuns de El a partir de Al > Alte [14] < Tele[15] <= Tere < Taur < Kaur/KAR.
Entre as múltiplas variantes combinatórias possíveis teríamos:
El + Phi + An => Alphian, e todas as suas múltiplas variantes derivatórias apolíneas conhecidas.
Phi + Al + An => Halawnus, deus celta solar.
Al + Phi +An => Alpan (< Alphan < Elphian) = (Libens, Harmonia, Concordia) handmaid to Turan”, que na Etrúria seria a deusa do amor e por isso uma deus venal ofídica e agrícula típica do ciclo dos antigos deuses ctónicos de quefoi o mais conhecido representante. Ou ainda…
Se Al º Tele, então Elphian > Thelphian > Delfim => Telepinus = “the noble god' and an agricultural god” dos Hititas que por ser um deus agrícola seria também um deus venal fértil e taurino.
 
         Tele > El te = Altíssimo senhor
Pinus < Phian(us)
Lati > Alti > El te = Altíssimo senhor
  < Phian(us)
 
Vendo bem, entre Latipan e Telepinus deve haver apenas troca de posição de monossílabos resultante da evolução linguísticas!
Latipan = Pitalan / Talapin / = Telepin < Terepan < Taurakan < Kaurakan
Phi Te an > Phithian => Elphitian > Laphitan > Latipan
Latipan > Laphitan > Pithan, um dos epítetos de Apolo.
Em conclusão, o deus < Phian, possivelmente mais conhecido no começo da história da Anatólia por Alphian < Phalian < Ka(u)rian < Kar + An > Kauran < Tauran, foi o deus mais adorado nos tempos mais arcaicos do neolítico, comprovadamente desde a Etrúria italiana até ao próximo Oriente. Ora este deus não era senão uma derivação do nome de Enki, como adiante se verá!
Mesmo na longínqua mesopotâmia, e apesar da rigidez conservadora dos registos históricos que a descoberta da escrita permite pressupor, vamos encontrar indícios interessantes do uso de denominações parecidas com as de *Alphian e que, além do mais nos permitem reconhecer a origem teológica deste deus!
*Alphian > Alphino > Alpinus > Albinus > Alpan (us)
> Albanus, tribos itálicas adoradoras do deus das brancas neves alpinas.
A mitologia Celta é particularmente rica em rastos da passagem do nome deste deus solar.
*Alphian > (…) > Albanus > Alawnus > Alaunus = “The Celtic version Apollo, who was venerated in the areas of Mannheim and Salzburg in Germany.” => Albi Ur ki > Albiorix = “King of the world". An alternative name of the Gaulish god Teutates”.
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Figura 12: A departmental sylvan demon Lesovik is figured in deer-human shape, with unkempt hair and antlers.
Lechie, Lechy ou Lesovik, é um espírito masculino da floresta da mitologia eslava, que protege os animais selvagens e as florestas. Há também leshachikha/leszachka (esposas do leshak) e leshonky (crianças do leszy). Ele é aproximadamente ao análogo do Homem Selvagem da Europa Ocidental e os Basajaun, do País Basco.
 
Lesovik < Elsowik < Urso-Bishu,
lit. «bicho urso, filho da lua»!
Primitivamente o urso seria apenas um nome genérico dos animais totémicos lunares?
< Elki (Wiash) > «elfo» > Elphian.
Sob o reinado de Tibério a fábula do grande Pã motivou um acontecimento que interessou vivamente a cidade de Roma e que merece ser contado. "No mar Egeu, diz Plutarco, estando uma tarde o navio do piloto Tamo nas imediações de certas ilhas, o vento cessou de repente. Todas as pessoas a bordo estavam bem acordadas, muitas mesmo passavam o tempo bebendo umas com as outras, quando ouviram de súbito uma voz que vinha das ilhas e que chamava Tamo. Tamo deixou que o chamassem duas vezes sem responder, mas à terceira respondeu. A voz então ordenou-lhe que, ao chegar a um certo lugar, gritasse que o grande Pã tinha morrido. Não houve ninguém a bordo que não ficasse tomado de terror e de espanto. Deliberou-se que Tamo devia obedecer à voz e Tamo concluiu que, se quando chegassem à paragem indicada, houvesse bastante vento para passar adiante, não era preciso dizer nada; mas que se aí uma calmaria os detivesse, era necessário desempenhar-se da ordem recebida. Ficou surpreendido com a calma que reinava nesse lugar, e imediatamente começou gritar a plenos pulmões: 'O grande Pã morreu!' Apenas cessou de gritar, que todos ouviram de todos os lados queixas e gemidos, como os de muitas pessoas surpresas e aflitas por essa notícia.
Os que estavam no navio foram testemunhas dessa estranha aventura; e o ruído em pouco tempo se espalhou em Roma. O imperador Tibério quis ver a Tamo; viu-o, interrogou, reuniu os sábios para deles saber quem era esse grande Pã, e se chegou à conclusão de que era filho de Mercúrio e de Penélope."[16]
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Figura 4: Jovem pastor fugindo em pânico à fúria caprina das divinas erecções do deus .
A associação de Pã e Eco leva a um outro mito, o de Narciso, que, ao fugir da Eco de Pã (e portanto ao rejeitar Pã), começou a apaixonar-se por sua própria imagem e tornou-se aquilo que hoje em dia é chamado de um "caso psicótico agudo ou crônico". Num outro conto, o de Eros e Psiquê, registrado por Apuleio, Pã e Eco estavam próximos da margem de um rio quando Psiquê se quis matar. Esse conto, de maneira muito sutil, nos diz que eles a salvaram de sua tentativa de suicídio. Desse modo os mitos clássicos nos fazem lembrar que a Eco de Pã tem dois lados: o de deixar Narciso louco, e o de ajudar a resgatar Psiquê. Essas duas dimensões de Eco, uma exibindo a patologia, e outra a psicoterapia, têm reaparecido em nosso século naquelas que poderiam ser chamadas de as "condições ecoantes" da psique. UM CONTO DE DRÍOPE E O NASCIMENTO DE PÃ, Rafael López-Pedraza.
 


[1] Página desenvolvida por Rosana's Art Designer
[2] Nota: as «botas das sete léguas»!?
[3] Hermes' main role is as a messenger but he has many other functions as well. He is also known as Mercury (Roman) and Argeiphontes (Slayer of Argos). His attributes in iconography include the kerykeion (messenger's staff), winged boots, and petassos (winged cap).
[4] Página desenvolvida por Rosana's Art Designer
[5] © F. Bianco.
[6] Fonte: IPPAR, Artur Ledesma
[7]Excerpted from Compton's Interactive Encyclopedia. Copyright (c) 1994, 1995 Compton's NewMedia, Inc. All Rights Reserved
[8] Uma prova da sobrevivência na cultura popular do nome deste antigo deus, pelo menos na região itálica, encontramo-la no interessante e estranho conto infantil de nome Pinoquio (< Phianukio), significando literalmente pequeno Phian, como Piter Pan, mito que não consegue disfarçar a mentira do que era com o crescimento fálico do nariz. Nesta família etimológica podemos incluir os deuses penates (Penestos < Phianestos < Phianash), fogo de Phian e por isso deuses das lareiras Domésticas.
[9] Pelo étimo *sat- derivou o nome menos satírico do pai dos faunos, Saturno, dos centauros e das palavras relacionadas com a satisfação do prazer diabólico de que deriva o nome de Satã < Sat an > Satanás.
[10] O prefixo português *Al- não será sempre de origem árabe pois neste caso, pelo menos, um topónimo em alentejano pode não ser de origem árabe: Alphito > Albito > Alvito? “
[11] by Ryan Tuccinardi
[12] Myths and Myth-Makers: Old Tales and Superstitions Interpreted by Comparative Mythology by John Fiske.
[13] Notar que o nome das cartas de «ases» pode ter aparecido em portugues a partir do jogo da “sueca”!
[14]...de que vem «altura»
[15]...de que vem o étimo grego tele de «televisão» v.g.

ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA! Invocação Da Aurora Ao «Deus Menino» Pascal. por Artur Felisberto.

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The Ôskhophoria, in honor of Dionysos, occurs on the same day as the Puanepsia. It may seem odd to honor Apollo and Dionysos, so often taken as polar opposites, on the same day, but we must remember that They share Delphi, and this is the time of year when the changing of the guard occurs. An ancient pot shows Them shaking hands over the Omphalos (World Naval) at Delphi.

The procession is led by the Oskhophoroi, two men dressed as women in ankle length tunics; this commemorates the two youths whom Theseus disguised as maidens to protect the other maidens. They carry vine branches still bearing grapes (ôskhoi). The herald carries a wand with a garland wrapped around it, rather than on his head, to signify the triumph of Theseus return mixed with the grief for his father's death. The procession also includes "Dinner Carriers," women bringing the Sacred Meal, which represents the meat, bread, and encouraging tales that the parents brought to the Twice-seven Children, who went to Crete with Theseus. When the procession, which starts at temple of Dionysos, arrives at the Shrine of Athena Skira (Athena as protectress of the grape harvest), there are cries of "Eleleu! Iou! Iou!" [1]

Eleleu! Iou! Iou! The yell is paradoxical in that "Eleleu!" (pronounced "e-le-LOO!") is a cry of encouragement (from elelizo, to rally), whereas "Iou!" (pron. "yew!") is a cry of woe (Latin Heu!). This was explained by the mixed joy and grief of Theseus' return and his father's death, but it also celebrates the death and resurrection of Dionysos as Vegetation God. -- [2]

22. 1. Quando ja se encontravam perto da Atica, devido ao jubilo que os possuia, Teseu esqueceu-se, e o seu piloto igualmente se esqueceu, de icar a vela que deveria assinalar a Egeu que regressavam incolumes. Egeu, num acto de desespero, atirou-se do cimo de um rochedo e pos assim termo a vida. 2. Uma vez desembarcado, Teseu celebrou pessoalmente, em Falero, os sacrificios que tinha prometido aos deuses no momento em que levantara ancora.76 Enviou, entretanto, um arauto a cidade, com a noticia de que tinham chegado a salvo. Este arauto encontrou, pelo caminho, muitas pessoas que choravam a morte do rei e outras que, cheias de alegria, como e natural, se mostravam desejosas de manifestar a sua simpatia e de o coroar pela noticia do feliz regresso. 3. E ele recebeu as coroas, com que cobriu o seu caduceu. De volta em direccao ao mar, uma vez que Teseu nao tinha ainda concluido as suas libacoes, mantevese a parte, para nao perturbar a cerimonia. Concluida esta, anunciou a morte de Egeu. 4. E foi por entre gritos e gemidos que todos tomaram, a pressa, o caminho para a cidade. Dai provem o costume, diz-se, que ainda hoje se mantem, de nao coroar o arauto, mas sim o seu caduceu, na festa das Oscoforias e de, no momento da libacao, os participantes gritarem eleleu, iou, iou. O primeiro grito e o que se costuma lancar ao fazer libacoes e entoar um pean, enquanto que o segundo assinala a dor e a agitacao. -- Plutarco, Vidas Paralelas. Traducao do grego, introducao e notas de Delfim F. Leão Universidade de Coimbra

O grito litúrgico "Eleleu! Iou! Iou!" referido para estas festas seria já uma corruptela, se bem que menor do que o "Ololugê", dum grito litúrgico de aleluia ainda mais arcaico e já conhecido nos cultos de Adónis do corredor Sírio e, de forma bem flagrantemente sonora, a «aleluia» judaico-cristão, seria a sobrevivência desse arcaico grito guerreiro transferido para a cerebração da vitória dos deuses da Primavera!

The true God will be called Jeu, the father of all the Jeus; his name in the tongue of my Father is this: ... But when he is set up as head over a11 the treasuries, in order to emanate them, this now is his type which I have finished setting forth. -- The First Book of IEOU

«Aleluia» < Hebr. Allelu-iah, louvai a Jeová

> Greek form of transcription, Hallelouia

> Variante judaica Hallelujah.

Hallelu-jah < Alellu | < Hal-El-lu! Ai! Ai! < (k)al, Her +Ai! Ai!

                                                                      > Alelu-(a)i-a(i) > «Aleluia».

Hallelujah, Halleluyah, or Alleluia, is a transliteration of the Hebrew word הַלְּלוּיָהּ (Standard Hebrew Halləluya, Tiberian Hebrew Halləlûyāh) meaning "[Let us] praise (הַלְּלוּ) Jah (Yah) (יָהּ)" (Sometimes rendered as "Praise (הַלְּלוּ) [the] LORD (יָהּ) or God"). It is found mainly in the book of Psalms. It has been accepted into the English language. The word is used in Judaism as part of the Hallel prayers. Alleluia is the Latin form of the word; it is used by Catholics in preference to Hallelujah. (…) Halleluyah is a composite of Hallelu and Yah (Jah). It literally translates from Hebrew as "Praise Yah, [third-person plural]!" or simply "Praise Yah!" Yah is the shortened form of the name YaHWeH (JeHoVaH), referred to as the Tetragrammaton.

"It was from the divine name Yah that the Greeks took 'Ie' in the invocations of the gods, especially the god Apollo. The name 'Ie' was written from right to left and inscribed over the great door of the temple of Apollo at Delphi (Taylor, p. 183). Iao, a variant of the Tetragrammaton, was applied to the Graeco-Egyptian god Harpocrates or Horus. Horus was called Harpocrates by the Greeks. The ancient Greeks had an acclamation similar to Hallelujah (Praise you Yah). They used Hallulujee in the beginning and ending of their hymns in honor of Apollo." - Taylor, p. 183. Source: b[3]

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Figura 1: Red Lehua Flower.

Halelehua – “casa del fiore di legua” (hawaiiano, legua, fiore della pianta 'ohi'a)

One day Pele, the goddess of the volcano, met a handsome young man named Ohia. She desired to have him as her sweetheart. He confessed that he already was in love with another young girl, Lehua. This enraged Pele and she used her magical powers to transform the young man into the ugly Ohia tree. Lehua was terribly sad and pleaded with Pele to return the young man back to his human form. Pele refused so Lehua begged the gods to help her to be reunited with Ohia.

Instead of changing Ohia back to a human, the gods transformed Lehua into a lovely red blossom to adorn the Ohia tree. Now when anyone picks a Lehua blossom, it will rain because the lovers have been separated.

Neste grito homenageia-se trifuncionalmente em sumério (ou uma outra língua arcaica universal), o deus supremo, Kal/r, o exército, Her e o guerreiro, uru! Seguia-se o nome do deus da guerra, Chu ou Ju(piter)! Uma sobrevivência deste grito pode ser o incitamento guerreiro português «Sus! Sus!» referido nas crónicas medievais[4]

Outro, de idêntica origem poderá ser a saudação académica coimbrã: «Aferriá-ha! Urra! Urra!»

Nesta estranha interjeição de sabor bélico parece ouvir-se uma muito mais arcaica variante do «Aleluia».

«Urra!» é uma obvia aclamação do deus Urano (Uras em sumerio e Ra ou Horus no Egipto) e «Haferriá!» < Aki Erri Ya(u) < Enki, Her, Yau. Sendo Enki = Kar podemos inferir que afinal a saudação académico seria uma variante do «Alelluia».

Porém, não espantaria se «Haferriá/Urra!» fora apenas a invocação do mais arcaico casal divino: Kafura e Urash!



[1] Ancient Greek Samhain Festivals John Opsopaus(c) 1996.

[2] Copyright © 1998 D.H. Killaly Barr. Last modified: September 28, 1998

[4] (de que virá a palavra susto).

quarta-feira, 4 de junho de 2014

EURICO, o chefe da guerra dos góticos, por Artur Felisberto

Dedicado ao deus Inominado
Según ciertos autores, los kallaikoí son ateos; mas no así los keltíberes y los otros pueblos que lindan con ellos por el Norte, todos los cuales tienen cierta divinidad innominada, a la que, en las noches de Luna llena, las familias rinden culto danzando, hasta el amanecer, ante las puertas de sus casas. Geografia II-4 – Estrabão.

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Figura 1: Petroglyphs from Scandinavia (Häljesta, Västmanland in Sweden). The glyphs are painted to make them more visible. It is unknown whether they were painted originally. Composite image. Nordic Bronze Age.
«Eurico» é um nome que tipicamente marca a passagem dos godos pela península Ibérica ainda que a sua utilização como nome próprio seja um revivalismo romântico decorrente da leitura de “Eurico, o presbítero”, novela histórica de Alexandre Herculano.
Eric, em escandinavo, significa "rei absoluto" e "soberano poderoso" o que pode ser já uma evolução semântica adaptada ao regime das monarquias escandinavas do sec. 17. Na verdade, a semântica da monarquia absoluta e centralizada foi sempre alheia à cultura germânica que teve de esperar pelo sec. 19, para alcançar a primeira unidade política alemã.
Em rigor, este nome é Eirik > Erik > Eric na Escandinávia, Eric em língua inglesa e na Dinamarca e Erich em alemão.
A origem escandinava deste nome sofre das mesmas incerteza da origem das chamadas “línguas germânicas”, oficialmente também supostas originárias da mais boreal das penínsulas europeias mas que, possivelmente, seriam apenas os falares dos povos que passaram a ocupar as regiões deixadas a descoberto pelo fim da última época glaciar, tanto a partir do centro continental caucasiano, como por via marítima ao longo de toda a costa europeia ocidental seguindo desde tempos imemoriais, primeiro as pisadas da talassocracia cretense e depois a dos “povos do mar”.
Mais do que uma unidade geográfica em torno do mar báltico ou étnica com base numa suposta raça pura ariana, os povos germânicos teriam partilhado de forma semi-nómada e ao sabor dos fluxos e refluxos dos glaciares uma cultura neolítica recentemente herdada dos povos peri-mediterrânicos enxertada numa mais arcaica cultura megalítica do final do paleolítico famoiriana de que resultou a mitologia nórdica pré-romana e que tinha como centro cultural o refúgio sueco de além-mar formado em torno da cidade santa de Upsala e fronteira ocidental da península da Dinamarca, por sinal terra dos Címbrios pré-germânicos.
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Figura 2: O rei Domalde é sacrificado em Upsala para expiar três anos seguidos de más colheitas, Painting by Carl Larsson (1853-1919). Since 1992 on a wall in the Swedish National Museum.

Ver: GERMANOS (***)

Eric, Erik, Erec, Eirik, Eirík, Eiríkr é um nome com raízes próximas na Noruega, derivado da forma antiga Eirikur que era um nome comum para reis e nobres como no caso do Viking Eirik “o vermelho”, explorador que fez a descoberta da Groenlândia.
*Urish-Kur => Eri(sh)-Kur > Eirukr > Eiríkr > Eirík > Eirik > Erik
> Eric (> Erec).             > Erich < Sumer. Eresh.
Sob o ponto de vista etimológico há que notar a pertinácia do étimo eiri- e a transformação por possível latinismo do sufixo terminal ikur ó ik-o.
A raiz etimológica de Eurico seria cognato com a raiz gaulesa –orix (Ver-singet-orix) de chefia e realeza correlativa também da tradição egeia dos kauroi.
Erec, a character from Arthurian legend.
Alrek & Eirík (em escandinavo antigo Alrekr e Eiríkr) eram dois reis lendários da Suécia.
Pois bem, estes dois mesmos nomes lendários vão aparecer no império visigótico Espanhol em gerações régias sucessivas.
Eborico (Euric) Rey suevo de la Gallaecia (583-584). También llamado Eurico. Sucedió a su padre Miro tras su muerte. Se vio obligado a reconocer a los visigodos como superiores, lo que provocó la sublevación de la aristocracia y el destronamiento del monarca.
Eur-ico em espanhol e português, também conhecido como Eurik, Evaric ou Erwig, foi rei dos visigodos (depois de assassinar o seu irmão, Teodorico II), entre 466 e 484. Era filho de Teodor-ico e sucedeu-lhe o seu filho Alar-ico II. [1]
                                                                    => A-vares.[2]
Eborico < E-wor-ik > *E-Wer-ik > Hi-Wer-ik > Iberish > Iberos.
      Eurico < Eurik ó *E-Wer-ik ó Hi-ber-ik > Heber.
                                 > Evrik ó Ervik > Got. Er-wig > Ervigio[3] > Arvigo.
*E-Wer-ik < E-kur-ik ó Kur-kike > *Her-Wik = Guerreiro do exercito.
                                   Lud | < laud |-wig < Wik = “Guerreiro louvado!
> Lo(d)uix > Louis > Luís.
Arvigo é uma municipalidade dentro sul do cantão suíço de Graubünden próximo a Ticino. O idioma oficial da municipalidade é italiano.
Como quase todas as entidades lendárias devem o nome a uma deusa tutelar que estes guerreiros defendiam e sob a qual se protegiam, é possível postular que Eurico ficou a dever o nome à deusa nórdica Eir.
Eir ("ayuda" o "piedad") es, en la mitología nórdica, una Ásynjur; conocía las propiedades medicinales de las hierbas y era capaz de la resurrección. Solo las mujeres podían aprender el arte de la curación en Escandinavia. Era buena amiga de Frigg.
Iria < Irene < Eirene < Eir-Ana, lit. Sr.ª Eir ou Iria | < Iriha < Iri-ka |.
Esta deusa era seguramente a mesma que foi Elaine entre os celtas e Eirene na Grécia.

Ver: MATER (***)

Parece estranho que o nome duma deusa da paz tenha andado associada a lides guerreiras mas, a verdade, é que em todos os tempos a paz dependeu sempre da guerra, facto que só aparentemente é paradoxal. De resto, quase todos os deuses marciais apenas entravam em acção no Outono, ou seja no fim da época das colheitas, e como Marte, que foi surpreendido em amores primaveris com Vénus, foram primordialmente deuses de fertilidade agrícola que a defesa do solo mátrio obrigavam a lutar. Por serem deuses primaveris, estes deuses eram também pascais, ou seja relativos a mitos de morte e ressurreição solar. Assim, Eir, Eirene ou Iria seriam variantes de Eresh, a rainha dos infernos dos sumérios que foi Perséfone entre os gregos a jovem filha de Deméter, mãe dos cereais, que foi raptada pelo rei dos Infernos, e que por intervenção de sua extremosa mãe ficou 6 meses como senhora da abundância primaveril e outros como e esposa do senhor dos exércitos do Kur, Ish-kur, Nergal, Erra / Erragal possivelmente com a variante mais arcaica *Urish-Kur, origem da forma gótica Erish-ik > Eir-Kur. O espantoso é que nos países nórdico tivesse focado como verdadeiro arcaísmo o eco do deus dos inferno sumérios que foi o Sr. Enki-Kur.


[1] Eric, in Norse, means "ever kingly" and "powerful ruler".
Alrek and Eirík (Old Norse Alrekr and Eiríkr ) were two legendary kings of Sweden. Eirik is a name with roots in Norway. It is derived from the old form Eirikur which was a common name for kings and noblemen. Famous people bearing the name of Eirik includes the Viking and explorer Eirik Raude
[2] Os ávaros eram originalmente da Ásia ocidental, considerados um grupo túrquico proto-mongol, que migrou para a Europa Central e Oriental no século VI d.C. O domínio ávaro sobre a Planície Panônia (a região entre os Cárpatos, os Alpes Dináricos e os Bálcãs) persistiu até o início do século IX.
[3] Arvigo is a municipality in south of the Swiss canton of Graubünden next to Ticino. The official language of the municipality is Italian.